AF.Coimbra I Mário Brito, o aventureiro que se apaixonou por Coimbra

Com a “lição bem estudada”, o Clube União 1919 venceu na casa do União FC e apanhou o Ançã FC no topo do Grupo A do Torneio de Apuramento para as Provas Nacionais. Marinho contribuiu com dois golos para o triunfo por 3-0 e aponta à próxima fase da prova, na qual se irá decidir quem será promovido ao Campeonato de Portugal. “Estamos bem encaminhados”, acredita o médio.
Nascido há 28 anos em Belém, no estado brasileiro do Pará, Mário Brito, apenas Marinho para os amantes da bola, já passou mais anos em Portugal do que no seu país natal. Com apenas 12 anos, mudou-se para Coimbra para ir viver com a avó, com a devida anuência dos pais. “Eu tinha essa vontade, porque vinha cá de férias e gostava da liberdade daqui”, a mesma que o faz preferir o nosso país para viver. “Tenho muitos amigos e família no Brasil. Vou lá com alguma regularidade, mas para morar prefiro Portugal, porque é muito mais seguro. Mas são ambos especiais”, assegura.
O seu espírito aventureiro evidenciou-se também por cá. Assim que aterrou, juntou-se ao GDCR Miro para jogar futsal. Um ano depois, um convite do Benfica levou-o a experimentar o futebol e convenceu-o a trocar de vez as sapatilhas pelas chuteiras. A tenra idade de então não ajudou a que se mudasse para Lisboa, mas a Académica estava atenta e recrutou-o, juntamente com o primo, Luís Borges. Era o início de uma carreira toda ela passada em Coimbra, um distrito em que “as pessoas têm paixão pelos seus clubes”. “Depois, é a beleza da cidade, a calma, haver pouco trânsito. Tudo isso me atrai. Amo esta cidade”, confessa.
Atualmente no União 1919, clube onde completou a formação, Marinho quer ajudar a equipa a chegar à fase decisiva do torneio de acesso ao Campeonato de Portugal. “Temos de continuar com a mesma atitude e melhorar de jogo para jogo. Queremos passar à próxima fase e temos equipa para disputar a vitória em qualquer jogo”, acredita o médio, que bisou no recente triunfo diante do União FC por 3-0. O primeiro golo foi de penálti, um momento do jogo em que se diz confortável, mas que não tem propriamente um batedor definido na equipa. “Normalmente, marca quem está com confiança. O Diogo André pegou na bola, perguntou-me se queria bater e eu disse que sim”. Simples e eficaz.

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