AF.Castelo Branco I Final da Taça de Honra “José Farromba” disputa-se no domingo

O fundanense Paulo Afonso, foi o árbitro nomeado para dirigir a Final da Taça de Honra “José Farromba” da Associação de Futebol de Castelo Branco, marcada para o Estádio Municipal “Vale do Romeiro”, em Castelo Branco, às 15h30.
O jogo vai ser disputado entre o Clube Desportivo de Alcains (actual campeão distrital 2023-24) e a Associação Desportiva Recreativa e Cultural de Pedrogão de São Pedro (3º classificado no campeonato).

Este é um encontro que está envolto em polémica, no que diz respeito às repescagens, onde o presidente do clube do concelho de Penamacor referiu à RCB que ” se conseguirmos vencer, era bem merecido, até porque fizemos três jogos fora de casa, eliminamos todas as equipas, inclusivamente, o nosso adversário da final, o CD Alcains, e agora vamos jogar com eles. Não sei se isto, será verdade desportiva ou não, nem sequer a AFCB respondeu ainda a uma exposição que fiz, nesse sentido. Portanto, por tudo isto, onde está a verdade desportiva?. Para nós não há”, disse António Pinto.

Na resposta, o treinador alcainense afirmou à RCB que ” infelizmente neste distrito, há pessoas que olham muito para o capo meio vazio e não para o meio cheio. Este é o regulamento da competição e temos que respeitar. O distrito não tem 50 equipas ou 80 equipas, para se poder fazer o que as pessoas querem. Quando se fez a Taça por grupos, as pessoas queriam a eliminar. Agora, sendo a eliminar, só pode ser assim, nem dá para haver clubes isentos, este era o único modelo. Nós temos é de pensar em melhorar, não é estar agarrado a estas coisinhas, senão também vou reclamar com a pessoa da FIFA que inventou os penaltis, até porque a equipa do Alcains, perdeu nos penaltis, porque se fosse pela nota artística, e nós tínhamos jogado mais tempo, era nota artística e a gente tinha jogado melhor. Tenham um pouco de bom senso e capacidade, pois estamos aqui todos para contribuir para um melhor futebol distrital. Tenho pena que isto esteja a acontecer, pois temos mais qualidade no distrito e infelizmente algumas pessoas agarram-se a pequenas coisas”. Disse Ricardo Costa.

Quanto à AF Castelo Branco, o coordenador fala que “é algo que precisamos de discutir no futuro, é algo que tem de ser pensado com todos os clubes. Sabemos que há sempre estes riscos, os modelos não são perfeitos, mas é difícil mudar algo. No entanto, respeitamos muito as posições dos clubes, pedimos contribuição deles, para melhorar, o que for preciso melhorar, mas é muito difícil, não haver repescagens. Se é possível fazer uns quartos-de-final com 8 equipas, difícil será fazer uns oitavos de final com 16. Se assim não for, obrigamos a fazer isenções ou repescagens, não há outra forma, tudo isto, na competição a eliminar. Mas estamos aberto, naturalmente a alterar o regulamento, até para formação de grupos, como já foi”, concluiu Francisco Pires.

RÁDIO COVA DA BEIRA

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