CP I Mudança de treinador no U.Santarém ditou regresso aos bons resultados

Filipe Antunes sucedeu a André David no U. Santarém e, em sete jogos, ganhou cinco, empatou um e perdeu outro, conseguindo chegar à liderança da Série C do Campeonato de Portugal.

Cinco vitórias consecutivas atiraram o U. Santarém para a liderança da Série C do Campeonato de Portugal, embora com um jogo a mais, em igualdade pontual com o Pêro Pinheiro (44 pontos).

Filipe Antunes sucedeu a André David no cargo e, em sete jogos, empatou um, perdeu outro e conseguiu construir esta sequência vitoriosa, logo na primeira experiência enquanto treinador principal numa equipa sénior. O projeto dos escalabitanos fê-lo deixar os sub-19 do Torreense e a campanha está “a correr dentro do esperado”. “Sempre senti uma forte convicção de que ia encaixar bem no projeto do U. Santarém. Ter experiências passadas com jovens e no futebol sénior profissional foram fatores decisivos”, explica a O JOGO, deixando bem claro o objetivo pedido pela Direção. “Queremos passar à segunda fase e, depois, subir”, atira.

Por ter sentido que enquanto jogador não tinha o “nível necessário” para fazer uma carreira em palcos melhores do que os Distritais, Filipe Antunes começou a pensar a partir dos “13 ou 14 anos” em fazer vida pelos bancos. “Quando somos crianças, temos sempre o sonho de ser jogadores, mas cedo percebi que não ia ser um de top. Quis ir para a faculdade estudar desporto e consegui a única vaga de estagiário, para alunos de licenciatura, no Sporting, ao ter as melhores notas”, recorda. Mais tarde, em 2015/16, voltou à Academia de Alcochete e por lá ficou cinco anos, inserido em diversas equipas técnicas. Entre 2020 e 2022 foi adjunto no Torreense e Estrela da Amadora, antes de, no defeso anterior, abraçar os sub-19 do Torreense. “Ser treinador principal era um trajeto pensado. Se tinha a certeza que ia ser esta época? Não tinha, mas o convite surgiu e tem corrido bem”, comenta.

Dentro de campo, o técnico gosta que as equipas tenham “um cunho pessoal” de acordo com uma ideia que dê “espaço ao jogador”. “Vou ser mais potenciado se conseguir potenciar a equipa. São eles que trazem as vitórias. No entanto, gosto que as minhas equipas sejam ofensivas, pressionem alto, procurem atacar assim que recuperam a bola e sejam dominantes”, enumera.

O desafio de manter este registo de cinco vitórias seguidas não tem de ser visto como algo problemático. “Os jogadores estão habituados a estar no futebol. Cada jogo é uma história diferente e ficamos satisfeitos por ganhar. Não vejo nenhum entusiasmo desmedido”, termina.

JORNAL O JOGO

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