AF.Santarém I Abrantes e Benfica surpreende Cartaxo

Com ambas as formações empatadas em igualdade pontual com 15 pontos no segundo posto do campeonato ao fim de seis jornadas, previa-se um bravo duelo no Municipal de Abrantes que, uma vez mais, se mostrou bastante despido de público numa tarde em que as condições atmosféricas até não eram de todo muito adversas. Um caso sem resposta até ao momento. Mas, lá dentro (e era o que interessava) os protagonistas não se mostraram bastante incomodados com isso, e a sua entrega foi total do primeiro ao último instante da partida.

Com ambas as formações empatadas em igualdade pontual com 15 pontos no segundo posto do campeonato ao fim de seis jornadas, previa-se um bravo duelo no Municipal de Abrantes.
Começou bastante melhor a equipa que viajou do Cartaxo, a querer tomar conta das rédeas do jogo, instalando o seu esquema de jogo no meio terreno adversário tentando criar perigo daí para a frente, preocupando as linhas recuadas do SAB, cujos jogadores iam tomando contas das ocorrências sem que passassem por momentos de algum calafrio. Valeu a sua entrega e solidariedade.

Uma das estratégias do Sport Lisboa e Cartaxo passava por procurar ganhar lances de bola parada onde poderiam causar maiores problemas ao SAB (livres e pontapés de canto) onde nas suas marcações tentavam procurar os seus elementos mais destacados que pudessem traduzir com eficácia o poder ofensivo da equipa. Tal não aconteceu.

A partir dos vinte minutos de jogo, os locais começaram a se encaixar melhor no xadrez adversário e em boa hora o fizeram, pois chegaram à vantagem pouco depois. Beneficiando de um pontapé livre já no centro do meio campo adversário, a bola é bombeada para a pequena área do Sport Lisboa e Cartaxo com bastante perigo, e com muitos abrantinos na pequena área adversária prontos para a finalização.

Numa primeira instância, o guardião do Cartaxo, Francisco Reis conseguiu sacudir o esférico na sequência do primeiro remate, mas não evitou a recarga vitoriosa de Rui Sousa que, com a bola a ser-lhe “oferecida”, colocou o Abrantes e Benfica da dianteira do marcador aos 34 minutos de jogo.

Rui Sousa que, com a bola a lhe ser “oferecida” após primeira defesa de Francisco Reis, colocou o Sport Abrantes e Benfica na dianteira do marcador aos 34 minutos de jogo.
A reação dos homens de Cartaxo era pouco eficaz e foi o Abrantes e Benfica que poderia ter ampliado o marcador já muito perto do intervalo. Sem margem para qualquer dúvida, e após obstrução de Samuelzinho sobre Hélio Ocante dentro da área de rigor, o juiz da partida João Veríssimo foi peremptório a assinalar a marca de castigo máximo que Diogo Barrocas acabaria por desperdiçar. Ou melhor dizendo, obrigou Francisco Reis a uma enorme defesa (talvez o grande momento da tarde) para a linha de fundo com colegas e adeptos a festejarem o seu feito como se de um golo marcado se tratasse.
A segunda parte começou mais ou menos como a primeira. Procurando ir atrás do prejuízo, o Sport Lisboa e Cartaxo entrou tentando pressionar os locais que, inteligentemente, dando espaço aos forasteiros, iam controlando a contenda, procurando a sua sorte na tentativa de ampliar o marcador o que podia ter acontecido por duas ou três ocasiões.

A segunda parte começou mais ou menos como a primeira. Procurando ir atrás do prejuízo, o Sport Lisboa e Cartaxo entrou tentando pressionar os locais.
Mas os últimos 45 minutos acabaram por não ter muita história, salvo o trabalho a que foi sujeito o trio de arbitragem, uma vez que, com o desenrolar do jogo, os lances mais viris iam-se sucedendo, ao ponto da cartolina vermelha ter saído do bolso de João Veríssimo a castigar David Moreira, do Cartaxo, atleta que tinha entrado no decorrer da primeira parte para render o lesionado Diogo Martins. Num espaço de um quarto de hora “arrecadou” dois cartões amarelos tendo ido tomar banho um pouco mais cedo.

Mas os últimos 45 minutos acabaram por não ter muita história, salvo o trabalho a que foi sujeito o trio de arbitragem.
O duelo da “águias” terminou com a vitória de Benfica local por margem tangencial, mas justa, uma vez que foi a equipa mais esclarecida dentro das quatro linha com a formação de Mário Ruas a mostrar algumas debilidades entre sectores e a mostrarem que, apesar de poderem vir a fazer um bom campeonato, terão que se empenhar um pouco mais.

Já o Sport Abrantes e Benfica, novo nestas andanças da primeira distrital, continua a sua triunfal caminhada tendo apenas, em sete jornadas, claudicado perante o líder invicto, o União de Almeirim, logo na jornada inaugural.

A equipa de arbitragem, liderada por João Veríssimo, ajudado por Fábio Lima e Hugo Simões teve uma tarde atribulada, mas sem influenciar o resultado quanto ao vencedor da partida. Os nove cartões amarelos e um vermelho mostrado são sinónimo de um jogo bem “rasgadinho”, com alguns lances mais duros, mas sem serem maldosos.

Nota três para o trio de arbitragem apesar do muito trabalho a que foi sujeito. Jogo “rasgadinho” , mas sem ser maldoso.

Mediotejo.net

SPORT ABRANTES E BENFICA 1
Joel Dias, Miguel Catarino, Toni (cap.), Diogo Mateus, Duarte Basílio, Diogo Barrocas, José Pedro, Hélio Ocante, Rui Sousa, Marcos Patrício, e Diogo Rocha.
Suplentes: Canais, João Marques, Rafael Silva, João Roldão, Pedro Damas, Will Intumbi, e Manuel Victor.
Treinador: Paulo “Seninho”

SPORT LISBOA E CARTAXO 0
Francisco Reis, Ricardo Lamy, Diogo Martins, Clécio Pereira (cap.), Wilson Monteiro, Rui Caniço, Kevin, Samuelzinho, Hemiliano Lopes, Lote e Edmilson Cabral.
Suplentes: Babagale Balde, Jiaging Huang, Bamba, Sadjo Buarco e David Moreira.
Treinador: Mário Ruas.

GOLO: Rui Sousa (SAB).

EQUIPA DE ARBITRAGEM:
João Veríssimo, Fábio Lima e Hugo Simões.

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