O Marinhense recusou-se a fazer o jogo visto que apenas estavam presentes os seguranças habituais no Montragão , e não policiamento.Depois de 30 minutos de tolerância o árbitro da partida deu por finalizado o encontro que nem se chegou a jogar.

Aguarda-se agora a decisão de Federação Portuguesa de Futebol , muito provavelmente o jogo será repetido com multa para o clube , como poderá em último caso o clube da casa perder os 3 pontos.

O Ferreira de Aves já comunicou através das redes sociais um pedido de desculpa a todos os sócios e simpatizantes que se deslocaram ao estádio .

Por outro lado, o Marinhense emitiu um comunicado que transcrevemos na íntegra

“Esclarecimento aos sócios e simpatizantes do clube referente ao jogo Ferreira de Aves vs AC Marinhense

Aos Prezados Sócios e Simpatizantes/Apoiantes do Atlético Clube Marinhense,
No seguimento dos acontecimentos do presente dia, urge necessário clarificar/explanar o seguinte:

1 – O AC Marinhense, não pretendendo comentar ou sequer “alimentar” opiniões menos respeitosas que têm sido retratadas em público, nomeadamente, através das redes sociais, vem, todavia, informar os sócios e simpatizantes/apoiantes relativamente ao “episódio” hoje ocorrido;

2 – Nestes termos, apenas se destaca que a equipa Sénior do AC Marinhense se deslocou a Ferreira de Aves, mais concretamente, ao Estádio do Montrangão, para disputar honrosa e dignamente a partida futebolística, devidamente marcada previamente;

3 – E fê-lo sempre convicto de que iria proporcionar um bom espetáculo de futebol para todos os envolvidos;

4 – Já no recinto desportivo do adversário (portanto na qualidade de visitante), foi confrontado pela equipa de arbitragem, tendo esta informado que não se encontravam reunidas as condições mínimas de segurança para que pudesse ser disputada a referida partida de futebol;

5 – Assim, face ao referido, sabendo que, em primeiro lugar, está a segurança e integridade física dos jogadores e equipa técnica deste clube, naturalmente que a Direção teve que partilhar da preocupação da equipa de arbitragem, computando tal entendimento na impossibilidade de realização da referida partida;

6 – Apenas se releva que, tal impossibilidade de realização de jogo, é totalmente estranha ao AC Marinhense, pois que, em nada relevou qualquer comportamento ou prática deste;

7 – Nada mais havendo a adiantar, apenas se reforça que o AC Marinhense em nada visou obstar à prática salutar do desporto, apenas pretendeu dar cumprimento a recomendações com pressupostos estatutários/regulamentares, salvaguardando os superiores direitos dos seus jogadores e demais pessoal técnico, nomeadamente no que à segurança e integridade física concerne, encontrando-se ora a aguardar pela douta decisão da Federação Portuguesa de Futebol, órgão competente para dirimir, legalmente, a situação ocorrida”.

O Presidente da Direção,
Mário Carlos Fernandes