Treinador do Sp.Ideal tece duras críticas ao formato do CPP

Luís Roquete tem larga experiência no futebol português, desde o futebol de formação (passou pelas equipas jovens do Benfica), a clubes dos escalões secundários e até numa equipa técnica do Estoril Praia comandada pelo brasileiro Vinícius Eutrópio. Cruzou-se aí com Gonçalo Monteiro, treinador do Sertanense, à altura (2010/2011) observador no emblema da linha.

Está há quatro anos nos Açores, no Sporting Ideal, clube da Série E do Campeonato de Portugal (CdP). Na sala de Imprensa do Estádio Vale do Romeiro, após a derrota do último domingo com o BC Branco, atirou-se “aos doutores do futebol” pelo quadro competitivo que criaram no CdP.

“Os inventores deste nosso futebol, com os play-off e a redução de pontos em 75 por cento, descaracterizam isto tudo. São doutores do futebol, de gabinete. Complicam. Há clubes que deixam andar nesta fase e depois pagam três ou quatro meses de futebol a sério”, acusou.

O treinador que se cruzou com o capitão albicastrense Dani Matos na formação do Benfica e treinou o mano Bruno Matos no Abrantes, prosseguiu na mesma direção e ironizou: “esses senhores de gabinete querem fazer disto um campeonato de basquete! Ainda vão fazer da final da Taça de Portugal um play-off à maior de três. Vão lá chegar! O futebol quanto mais simples for melhor. Andámos aqui metade de uma época a amealhar e depois os pontos vão para o lixo. É inconcebível, mas em Portugal é assim”.

Luís Roquete, de 59 anos, apreciou muito as equipas de BC Branco e União de Leiria, mas destaca também “o Sertanense e o Operário”. Com o Fátima ainda não jogou. “Vai passar por estas cinco o apuramento para a fase de subida”, rematou.

RECONQUISTA

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