Rúben Martins, o homem dos grandes golos no Mortágua

 

Rúben Martins ainda mal sabia dar um chuto na bola e já observava de perto o trabalho de um guarda-redes nas camadas jovens do clube da terra, ali perto de Leiria.

A cada defesa que o jovem fazia, Rúben estudava-lhe os gestos, as movimentações, os pontos fortes…e os fracos.Aquela obsessão pelo deslize alheio que o fazia saltar por dentro, como uma adrenalina desmesurada que se apoderava aos poucos do seu espírito. Se pudesse exteriorizar isso, pensou, talvez não fosse coisa boa.

Mas era, dependia apenas do ponto de vista.O menino cresceu e virou avançado. Deu os primeiros passos no Leiria e Marrazes e o destino encarregou-se de o deslocar mais para cima, ali nas Beiras.E foi já no Mortágua que espantou todos com um golaço de levantar o estádio.

“Foi um daqueles momentos de inspiração. Passa-nos tudo pela cabeça mas só nos apercebemos do que fizemos depois de ver a bola no fundo das redes”. Foi com orgulho na voz que Rúben recordou ao Maisfutebol aquele momento quase digno de um prémio Puskas. Uma Bola de Ouro também era bem-vinda, mas o tal conterrâneo adiantou-se.

«Nunca me cruzei com o Rui Patrício, mas lembro-me de ver os treinos dele nas camadas jovens do Leiria e Marrazes», referiu. O segredo era esse afinal, aprender a arte de bem defender para aperfeiçoar a veia goleadora

Depois há a celebração, uma cambalhota que já virou «imagem de marca» e que insiste em fazer de cada vez que visa as redes adversárias. Tendo os «dois dígitos» como objetivo para esta época, Rúben ainda vai ter de andar à roda muitas mais vezes. Pelo menos sete.

TFS (Maisfutebol)

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