Vitória difícil do Alcobacense

Frente a uma das melhores equipas do nacional da 2.ª divisão, a Académica foi atrevida, ainda assustou os forasteiros e quase pontuava. Entrando a matar, não conseguiu, contudo manter a toada e os demasiados erros técnicos levariam Alcobacense à vitória.
A etapa complementar começou, praticamente, com Diogo Lobo a colocar os estudantes em vantagem, na conversão perfeita de um livre directo, à décima falta dos forasteiros. Porém, dois minutos depois, Duarte, o melhor em campo pelo Alcobaça faria de novo o empate, para quase logo de seguida David Gonçalves colocar, pela primeira vez, o Alcobacense na frente do marcador. Nos 5 minutos seguintes tudo poderia ter mudado para a Briosa. Primeiro, com Diogo a não conseguir converter um livre directo a castigar um azul sobre Duarte. Depois por Alexandre que leva a bola a bater forte no poste de João Lapa, impedindo o empate dos estudantes. Safavam-se os de Alcobaça.
A dez minutos do fim, a Académica faz, finalmente o empate, por Gonçalo Oliveira, a passe primoroso de Vasco Martinho. Ganhavam de novo ânimo os estudantes e o público, que puxava pela sua equipa. É neste período que a Académica faz a décima falta e o Alcobacense passa, exactamente pelo que os de Coimbra tinham tido minutos antes. Um livre directo e um penalty que não convertem. O primeiro porque André defendeu magistralmente um remate directo a meia altura. O segundo porque também neste caso a bola escolheu o caminho da trave. Porém, dois minutos passaram, depois de muitas perdas da equipa de Coimbra, algumas com baliza aberta. A pressão e a proximidade do fim do jogo fariam o resto e, primeiro por David Gonçalves e depois novamente por Duarte, o Alcobacense afastava-se no marcador. No último golo beneficiando do facto de o árbitro não sancionar uma falta merecedora de exclusão a um atleta do Alcobacense, por fazer uma gravata a Alexandre Marques, dos estudantes. Os últimos 3 minutos foram só Académica e Vasco Martinho consegue, mesmo, reduzir para a vantagem mínima a dois minutos do fim. A equipa de Alcobaça defenderia com unhas e dentes a sua baliza, levando consigo os três pontos.
A arbitragem, que teve um trabalho regular, não interferiria no resultado, excepto, talvez, na jogada que daria o último golo ao Alcobacense. Foi sobretudo um jogo de grande envolvimento de duas equipas que procuraram com lealdade fazer o melhor resultado, numa grande tarde de hóquei.

Académica (6) – Cinco inicial: André Rodrigues (GR), Gonçalo Oliveira (2), Diogo Lobo (3), Alexandre Marques, Nuno Monteiro (Cap)
Banco – Bruno Santa (GR), Pedro Campos, Ricardo Barata, Vasco Martinho (1), Filipe Duarte
Treinador – Joaquim Romeiro

Alcobacense (7) – Cinco Inicial: João Lapa (GR), Duarte Delgado (Cap) (4), Jorge Nunes, David Gonçalves (2), Diogo Verde (1).
Banco – Luís Mateus (GR), Pedro Batista, Daniel Santos, Cristóvão Carreira, Rodrigo Saturninho
Treinador: Sérgio Nunes

Árbitros: Júlio Teixeira e Florindo Cardoso

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