Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no passado dia 18 de setembro, Alfredo Santos, fundador e socio numero 1 do Ateltico Clube de Vermoil, comprometeu-se a “no mais curto espaço de tempo possivel, a apresentar uma lista de continuidade”, para o clube que estava em risco de se extinguir. A Comissao Administrativa e presidida por Alfredo Santos e coadjuvada por Miguel Martins, Julio Cunha e Adelino Pereira, e tera plenos poderes de gestao ate a proxima Assembleia.
Durante a reuniao, que contou com a presença de cerca de 13 socios, situaçao lamentada pela direçao, foi discutida a “real situação em que a instituição se encontra: sem Corpos Sociais o Atlético Clube de Vermoil não pode, não tem condições legais, para continuar”, uma vez que nao foi apresentada qualquer lista.
O futuro do clube, que segundo Filipe Leitao assegurou, “esta longe de ser financeiro” foi discutido entre os socios presentes, que ponderaram a sua extinçao “e a faze-lo sera dfefinitivo” se a assembleia nao encontrasse uma “solucao viavel para a crise diretiva”.
A “indiferença e falta de responsabilidade dos pais dos atletas” tambem foi evocada em Assembleia Geral. “Ficou patente nos diversos comentários a constatação de alguma ingratidão dos pais dos atletas e consequente falta de responsabilidade para ajudar a ultrapassar este impasse”.
Perante a falta de decisao demonstrada, Miguel Martins questionou a assembleia, na qualidade de pai, acerca das expetativas criadas aos atletas jovens. Daniel Ponte referiu que “a direção cessante criou condições para que, continuando, os futuros responsáveis do clube teriam à sua disposição quase todo o corpo técnico: treinadores, atletas e material, bem como a continuação da prestação de serviço das AECs, por parte dos técnicos. A extinguir o clube, todos eles (atletas e treinadores) certamente encontrariam solução que mais lhes conviesse”.
Adelino Pereira constatou que os atletas de “estrada” estariam na condição de continuarem a representa o ACV, ainda que suportando eles todos os encargos, e sugeriu que eles próprios constituissem uma Direção “por forma a manter vivo o clube, pelo menos por mais um mandato”.
No final, perante o silencio de todos, Alfredo Santos confrontou a Assembleia , questionando os presentes sobre a disponibilidade para fazer parte duma lista, “bem como da ajuda necessária para levar a cabo a missão de impedir a morte da associação”. Não garantindo vir a ser ele o presidente, o sócio n.º 1 do Atlético comprometeu-se a apresentar uma lista de continuidade.
Desta forma, foi foi votada e aprovada por unanimidade a constituição de uma Comissão Administrativa, com plenos poderes de gestão até à nova assembleia a realizar a 22 de setembro.
Apesar de atletas, tecnicos e entidades continuarem na expetativa em relaçao ao futuro do clube, foi garantido que a continuaçao da equipa na estrada “nunca esteve em risco” bem como a organizaçao da Tripla Legua e de outros eventos da responsabilidade do clube.
JORNAL O CORREIO DE POMBAL