Vigor e Carapinheirense repartiram pontos

Tarde bonita para a prática do desporto rei, com muitos adeptos a marcar presença no complexo desportivo do Vigor da Mocidade.
O Vigor entrou a todo gás, mas a chama só aguentou dez minutos, Tiago Sobreiro desperdiçou logo aos 2 minutos oportunidade para inaugurar o marcador com o guardião Paulo André atento a adivinhar o lance evitando o chapéu. Aos 10’ o Carapinheirense através de Joel rematou forte por cima da barra, foi o primeiro aviso deixado à navegação. Volvidos apenas 3 minutos, apesar de o Natal já ir longe, Alemão e Emanuel oferecem uma prenda a Faria, que aproveitou da melhor maneira o desentendimento dos dois atletas do Vigor e só teve de empurrar a bola para o fundo das redes. O Vigor sentiu o golo e até durante o primeiro tempo não encontrou soluções para ultrapassar o bem montado meio campo azul, que mesmo não fazendo um futebol bonito jogava simples, prático e com objectividade com Seidi a comandar a sua equipa. O meio campo do Vigor apático e lento não conseguia recuperar as segundas bolas com transições ofensivas lentas e por vezes sem nexo, que davam tempo ao adversário de se organizar o seu bloco defensivo. O Carapinheira apesar do domínio que exerceu, neste período, também pouco ou nada fez de concreto que justificasse o resultado ao intervalo.
No segundo tempo, o Vigor demonstrou outra atitude, apareceu organizado, o seu meio campo acordou e foi criando linhas de passe para os seus homens mais adiantados. Dani Alves, tentou o remate fora da área por duas vezes, 48’ e 50’, obrigando Paulo André a brilhar a defender para canto. O Carapinheirense nesta fase limitava-se a defender de qualquer maneira, por vezes com alguma dureza, apostava nas saídas em contra-ataque.
O Vigor chegou à igualdade numa bonita jogada combinada entre Dani Alves e Tiago Sobreiro com este a cruzar para a pequena área onde apareceu Breda a finalizar aos 75 minutos. Até final da partida os atletas do Vigor foram incansáveis na procura da vitória, sem no entanto o conseguirem muito por mérito da bem estruturada defesa do Carapinheirense.
O resultado é penalizador para os homens de Fala, pelo que já demonstraram ao longo da época, tem obrigação de fazer muito mais. O Carapinheirense por sua vez agradeceu a prenda, que soube segurar até ao final da partida.
O árbitro da partida, apesar do número de cartões exibidos realizou um trabalho positivo.

Complexo Desportivo “Vigor da Mocidade”

Arbitro: – João Calado (A. F. Coimbra)
VIGOR: Emanuel; Relvão, Alemão, Fernando e Luís Jorge (Cap.); Nuno Apóstolo, Telmo e Tenente (Juca,55’),Carlos Pinheiro (Breda, 67’), Tiago Sobreiro (Afonso, 81’), Dani Alves.
Treinador: Rafael Silva
Suplentes não utilizados: Daniel Oliveira; Guimar, Beto e Nélson.

CARAPINHEIRENSE: Paulo André; Joel, Dialló, Tiago (Cap.), Jé; Tuga, Canoso e Seidi; Ino Neto (Afonso 83’), Faria e Ivo Santos (Tibério 83’).
Treinador: António Cortesão.
Suplentes não utilizados: Pedro Cavaleiro; Xavier, Teixeira e Pedro Monteiro.

Marcadores: Faria (14) e Breda (75’).

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