Num jogo que se antevia difícil para o Vigor, foi, por “forças” estranhas ao treinador Rafael Silva impedido de vencer. Num desafio em que o domínio do Vigor foi sempre superior ao seu adversário, não foi o suficiente para conquistar os três pontos. No entanto adeptos que se deslocaram ao campo Dr. Eduardo Ralha em Arganil, assistiram a um bom encontro de futebol. O Vigor entrou bem no jogo exercendo forte pressão sobre o Arganil que demorou a aparecer no jogo. Aos 3’ de jogo, Tiago Sobreiro rematou cruzado com a bola a sair ao lado do poste da baliza de Cláudio, concluindo uma boa jogada de ataque do Vigor. O aviso estava dado. O Arganil aos 17’ minutos respondeu, com Reinaldo a desviar por cima da barra. O caudal ofensivo do Vigor era grande e aos 18’ minutos, Dani Alves, pela direita do seu ataque, dez um nó cego a Gonçalo, já na linha de fundo, cruzou a bola para a cabeça do oportuno Breda que abriu o activo. O domínio do Vigor era avassalador e aos 31 minutos surge o primeiro caso do jogo, Nuno Apóstolo à entrada da área adversária, na sequência de um pontapé de canto, recupera uma bola fuzilando a baliza de Cláudio com este a ser substituído por um defesa que impediu, com o braço, o golo, o árbitro estava perto e não teve a coragem de assinalar o castigo máximo. Novo pontapé de canto a favor do Vigor, Breda ao tentar cabecear a bola foi agarrado por Pinheiro dentro da área, o árbitro fez vista grossa e mandou jogar, apesar dos protestos dos homens de Coimbra. O resultado ao intervalo premiava a melhor equipa em campo.
No segundo tempo, o Arganil surgiu mais forte, criando algumas situações de perigo no último reduto do Vigor, que foi aliviando a pressão voltando a ter as rédeas do jogo, mas os avançados Tiago Sobreiro e Carlos Pinheiro, foram desperdiçando várias oportunidades soberanas de golo. Luís Jorge aos 65’ foi dar uma ajuda lá na frente, na marcação de um livre fez brilhar Cláudio com a defesa da tarde. Nos últimos 20’ da partida o jogo tornou-se quezilento, com muitas faltas a meio campo, algumas delas travadas com alguma dureza. O Arganil á medida que o jogo se aproximava do fim, foi empurrando o Vigor para a sua zona defensiva, não jogando bonito mas prático, com lançamentos em profundidade para o centro defensivo do Vigor, com este a responder em contra ataque venenosos esbanjados pelos atacantes. No tempo de compensação, aos 93’, o Arganil ganhou uma falta, muito contestada pelos homens de verde, na zona medianeira do meio campo e a área de baliza do Vigor, Diogo Costa na conversação rematou muito forte com a bola a tabelar na barreira traindo o desamparado Emanuel que não pode evitar o empate. O jovem árbitro Ivo Rocha, teve uma tarde menos boa ao influenciar o resultado final, prejudicando gravemente o Vigor ao não ter a coragem de assinalar duas grandes penalidades flagrantes.

Campo: Estádio Dr. Eduardo Ralha, em Arganil.
Arbitro: – Ivo Rocha (AF.Coimbra)

VIGOR:Emanuel; Relvão, Alemão, Fernando e Luís Jorge (Cap.); Juca, Nuno Apóstolo, Dani Alves, Carlos Pinheiro (João Morais – 81’), Tiago Sobreiro (Tenente – 73’) e Breda (Guimar – 86’).
Treinador: Rafael Silva
Suplentes não utilizados: Daniel Oliveira; Hélder Maias, Pedro Dinis e Nélson.