Naval reentra na luta pela manutenção

Há 11 meses que a Naval não sabia o que era ganhar em casa para a Liga Zon Sagres. Quis o destino que a “sacrificada” fosse, nada mais, nada menos, do que a vizinha Académica, que chegou à Figueira da Foz também à procura de triunfos para o campeonato, que lhe fogem desde Novembro.
Uma vitória inteiramente merecida daquela que foi quase sempre a melhor equipa dentro das quatro linhas e que, ao intervalo, vencia por 2-0, com mais um jogador em campo e com o problema praticamente solucionado. De tal modo que muitos dos adeptos, que ontem decidiram aparecer, não evitaram alguns “olés” quando a equipa trocava a bola.
Perante uma Briosa apática, a acumular imensos erros, sobretudo ao nível do passe, a Naval (bem mais confiante e personalizada), nunca perdeu a organização. Abriu o activo através de uma grande penalidade cometida, de forma escusada, por Pape Sow (foi expulso) sobre Fábio Júnior e com mais um em campo chegou ao 2-0 após uma má decisão de Peiser – aliviou a bola para o sítio errado.
Desorganizada e sem ideias, a turma estudantil nunca conseguiu ultrapassar com sucesso, no 1.o tempo, a linha defensiva dos locais, que viram o opositor ser apanhado por oito vezes em fora-de-jogo só na metade inicial.
Como se disse anteriormente, o embate parecia resolvido ao intervalo, mas eis que uma perda de bola de Real levou a que Sougou isolasse Diogo Valente, que já dentro da grande área caiu após sofrer um toque de Gomis. A Naval ficou também com 10 e Sougou relançou o jogo com a grande penalidade.
No entanto, se a vontade estudantil era chegar ao 2-2, nunca ofereceu uma imagem clara dessa ambição. Continuou a cair na “armadilha” do fora-de-jogo e a saída de Bischoff também não terá ajudado, pois o luso-francês era um dos que ainda tratava melhor a bola, sobretudo ao nível do passe. Além disso, sem uma referência na área e a jogar em igualdade numérica, talvez não fosse pior se Éder tivesse sido aposta após o 2-1.
Do outro lado, a formação figueirense, mesmo sem encantar ofensivamente, foi segura, raramente se desequilibrou e, pouco depois dos academistas não andarem longe do 2-2, terminou com as dúvidas, após um lance de contra-ataque que acabou com os suplentes João Pedro e Giuliano a darem o “KO” na formação da cidade do Mondego.
Carlos Xistra não teve tarde fácil, merecendo o benefício da dúvida em alguns lances.

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