Empate ao cair do pano

A União de Leiria deslocou-se à Mata Real e amealhou, já em cima da hora, um ponto precioso, tendo em conta que defrontava um Paços de Ferreira moralizado pelas vitórias em Alvalade e Braga.
No entanto, os leirienses entraram mal na partida, com o Paços de Ferreira a ter o domínio territorial nos primeiros 10 minutos. A equipa de Pedro Caixinha só entrou no jogo aos 18 minutos, com N’Gal a cabecear frouxo, após livre de Pateiro, para as mãos de Cássio, naquele que seria o primeiro remate da União de Leiria.
A partir deste momento só começou a dar Paços, com Gottardi, aos 22 minutos, a defender a dois tempos um livre de David Simão, desviado por Leonel Olímpio.
O jogo, nesta altura, estava muito faltoso, com a União a ajudar na demora da reposição da bola em jogo, o que chegou a valer um amarelo para o guarda-redes Gottardi.
O Paços de Ferreira continuou a carregar e, aos 26 minutos, Rondon rematou ao poste direito, após cruzamento de Manuel José na direita.
Quatro minutos depois foi Pizzi que rematou contra um defesa unionista, com a bola a sobrar para Maykon, que tentou o chapéu, sem conseguir os seus intentos.
Aos 37 minutos aparece a melhor oportunidade para os leirienses, com Maykon a cortar de cabeça, em cima da linha, um canto de Marcos Paulo, evitando golo da União.
O nulo chegaria ao intervalo, que penalizava um Paços de Ferreira dominador mas perdulário em termos ofensivos.

Segunda parte com golos

O segundo tempo começou com um lance de perigo protagonizado por Serge N´Gal, que rematou para as mãos de Cássio. Mas seria a equipa da capital do móvel a chegar ao golo, aos 51 minutos, após cruzamento rasteiro na direita de Manuel José, já dentro da área. Rondon falhou primeiro a emenda, mas Pizzi não deu hipóteses a Gottardi, num lance em que Vinícius fica a queixar–se de ter sido empurrado pelo avançado pacense.
O golo moralizou os homens do Paços que voltaram a carregar no acelerador e a criar novas situações de golo, aos 56 e 58 minutos, tendo como denominador comum o facto de ser Pizzi quem estava perto de bisar.
Pedro Caixinha sentiu a necessidade de ‘acordar’ a equipa, fazendo entrar jogadores de características mais ofensivas, o que surtiu efeito, nomeadamente com os leirienses a tomarem mais a iniciativa de jogo.
Foi nesta altura que apareceu um dos lances mais espectaculares do encontro, com Diego Amado, praticamente do meio–campo, a tentar surpreender o guarda-redes Cássio, que se mostrou atento ao atirar a bola por cima da barra para canto.
A partida entrava então numa toada de equilíbrio com o perigo a rondar ambas as balizas. A cinco minutos do fim a bola entra na baliza pacense, mas o árbitro já tinha apitado falta de Zahovaiko sobre o defesa Samuel.
O aviso estava dado para o que se seguiria no segundo minuto do tempo de compensação, numa jogada de insistência da União, com Paulo Sérgio a rematar à barra e N’Gal a fazer a assistência para Paulo Vinícius, que, no meio da confusão, cabeceou para o fundo da baliza de Cássio.
O defesa leiriense torna, assim, a ser decisivo para a equipa após ter estado várias jornadas de fora das escolhas de Pedro Caixinha por opção técnica. A jogar no lugar de Panandetiguiri, como defesa direito, resta saber se o golo terá convencido Pedro Caixinha a utilizar o defesa polivalente mais vezes.

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