Valdés derrota U.Leiria

Onde andava este Valdés? É isto que os adeptos do Sporting estarão a perguntar, na ressaca da vitória em Leiria. Na primeira vez em que jogou na zona central, de leão ao peito, o chileno fez (finalmente) uma exibição mais do que convincente. É caso para dizer que, em homenagem aos seus compatriotas, decidiu sair da mina em que estava escondido (por vontade própria).Com dois golos apontados (o segundo dos quais de grande qualidade), Valdés ofereceu ao Sporting a quarta vitória consecutiva (em todas as competições), que até pode permitir a subida ao terceiro lugar (se o Vitória de Guimarães não vencer no fecho da jornada).
Equilíbrio desfeito pela estrela da noite
Paulo Sérgio compensou a lesão de Polga com a entrada de Torsiglieri e fez também troca directa entre Salomão e Vukcevic, mas para colmatar a indisponibilidade de Liedson (também física) decidiu alterar o sistema. O treinador do Sporting deixou Postiga sozinho na frente e colocou Valdés nas suas costas. Uma decisão que se revelou acertada, já que a dupla atacante mostrou sintonia perfeita. Exemplo disso foi o primeiro golo da noite, que nasce de um grande cruzamento de Postiga, com Valdés a receber no peito e a concluir de pé direito (14m). O primeiro golo do chileno de leão ao peito, numa contabilidade que não fecharia aqui.
Pelo meio, porém, a União de Leiria chegou ao empate. Com cinco trocas no «onze», em relação à goleada sofrida no Dragão, a equipa de Pedro Caixinha contribuiu tanto para a dinâmica do jogo quanto o adversário, e soube reagir bem à desvantagem. Silas e Carlão, de regresso às opções iniciais do técnico, estiveram em bom plano. O avançado brasileiro apontou o tento da igualdade aos 22 minutos, aproveitando uma jogada de insistência de Panandetiguiri.
Um golo que reflectia o equilíbrio que se registava então na partida, desfeito apenas pela inspiração de Valdés. A quatro minutos do intervalo o chileno voltou a marcar, com um grande pontapé de fora da área, e levou o Sporting em vantagem para o descanso.
Um Sporting mais «mandão», mas menos concretizador
Caixinha reagiu com a entrada de Leandro Lima no reatamento, mas foi o Sporting que apareceu bem mais «mandão». No espaço de cinco minutos (entre o 56 e o 61), os «leões» criaram três situações claras de golo, sendo que uma delas até foi cortada (involuntariamente) por Postiga, quase em cima da linha de baliza, quando Vukcevic já levantava os braços para festejar uma cabeçada certeira. E seis minutos houve novo lance cortado em cima da linha, após cabeceamento de Carriço, mas desta feita por um jogador da formação leiriense (Patrick).Desta vez não houve bola ao ferro, mas o Sporting voltou a desperdiçar boas ocasiões. Valeu que a resposta da equipa da casa tenha sido tímida, ao contrário do que tinha acontecido na primeira desvantagem. O melhor lance de perigo nem chegou a ter remate à baliza, dado que Evaldo interceptou o cruzamento rasteiro de Carlão, que tinha Ngal como destinatário. Rúben Brígido e Zhang saltaram do banco, mas a equipa não adquiriu mais poder ofensivo, e o Sporting acabou por segurar a vitória com relativa tranquilidade. A realidade é que esteve mais próximo o terceiro tento leonino do que o empate leiriense. 

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