
O técnico Mário Nélson que está de saída do Riachense, concedeu uma entrevista ao nosso site, em que fala da sua decisão em deixar o clube e assume que já recebeu algumas abordagens.
A luta com o Coruchense pela subida de divisão também é um dos assuntos da entrevista.
Porque decidiu deixar o comando técnico do Riachense antes do final da temporada?
A decisão estava tomada à algum tempo.Estou à duas épocas no clube e acho que é o tempo que um treinador deve estar.Tenho pena de sair,mas a vida é isto.Saímos de consciência tranquila,com alguma tristeza, porque gostamos do clube e de muita gente no clube, mas a vida é assim.
Mas o Riachense ainda está na luta pela subida?
O empate em Coruche tirou-nos definitivamente essa possibilidade ainda que matematicamente seja possível. Fizemos uma grande época. As pessoas gostam da nossa ideia de jogo, jogamos um futebol positivo, de ataque e de qualidade, mas realmente foi pena algumas coisas falharem porque impossibilitou chegarmos ao primeiro lugar. Os jogadores estão de parabéns pelo trabalho desenvolvido.
Já foi convidado por outros clubes?
Ainda não tenho convites. Uma ou outra abordagem, mas nada concreto. Deixou-me contente ter recebido uma abordagem de um clube fora do nosso distrito, porque é sinal que as pessoas estão atentas e valorizam o nosso trabalho.Não quero qualquer equipa e treinar a todo custo, quero apenas um bom projeto.
O que falta para os clubes do distrital de Santarém se conseguirem manter no CNS?
Falta muita coisa. O nosso distrito estagnou. Todos os anos é mais do mesmo, os clubes precisam definir objectivos, perceber o rumo que pretendem e isso não acontece. Poucos são os clubes que podem sonhar chegar lá e manter se!
Como analisa o campeonato deste ano?
O distrital esta época foi disputado entre o Coruchense e Riachense. Acho que somos melhores e que merecíamos mais. No nosso campeonato a qualidade de jogo é pouca, optam muito por um futebol direto, contudo tudo pode melhorar assim as pessoas queiram e se preparem cada uma para a sua função.