Turquel sem argumentos para contrariar FC Porto

Depois do “sonho” vivido na quarta feira anterior no empate (3-3) em casa frente ao campeão europeu e vencedor da taça intercontinental, Benfica, o HCT regressou à realidade no Dragão Caixa frente ao campeão nacional F.C. Porto/Fidelidade e não teve andamento para contrariar o favoritismo e a superioridade dos dragões. Apoiados por cerca de três dezenas de turquelenses que se deslocaram até à cidade invicta, os alvinegros rubricaram uma exibição com alguma qualidade na posse de bola e no processo defensivo, mas com pouca chama e pouca alma que se viu frente ao Benfica. O Porto marcou dois golos iniciais que contornaram a resistência turquelense e a partir daqui os ritmos foram geridos pelos da casa conforme melhor lhes convinha. Marco Barros “Tuga” voltou a brilhar na baliza alvinegra e Fábio Alexandre saltou do banco para acrescentar qualidade.
Primeiro tempo com o Porto a entrar muito forte e Ricardo Barreiros a inaugurar o marcador numa impressionante jogada de contra ataque logo aos três minutos. O HCT, ainda atordoado com o golo portista, tentou reagir e pôs à prova Edo Bosch, que ia chegando para todas as encomendas. Ricardo Barreiros, numa meia distância poderosa, “bisou” ainda antes do meio da etapa inicial e parecia que o HCT tinha pouca capacidade para reagir, apesar do técnico João Simões ter tentando mexer no jogo com as entradas de Vasco Luís e de Fábio Alexandre. Antes de estarem decorridos vinte minutos o recém entrado Vítor Hugo aproveitou uma sobra na área de Tuga (brilhou nos minutos finais do primeiro tempo) e atirou a contar para o terceiro dos da casa. Segundos antes do intervalo os forasteiros reduziram, numa boa jogada de 4×3 com Daniel Matias a assistir Vasco Luís ao segundo poste para este dar uma alegria aos adeptos turquelenses presentes no imponente Dragão Caixa. Ao intervalo, 3-1 favorável aos da casa, um resultado que não merecia contestação.
Na etapa complementar, entrada trapalhona das duas equipas, com o jogo a fluir pouco e os passes errados de parte a parte a serem a nota dominante dos minutos iniciais. Este momento favoreceu o HCT que conseguiu algumas transições que lhe permtiram criar bastante perigo junto da baliza de Edo Bosch, mas o veterano espanhol pareceu sempre um “obstáculo” tremendamente difícil de transpor. O jogo arrastou-se com os visitantes a defenderem bem a sua baliza e Tuga a tirar tudo o que os defensores não conseguiam parar, mas com as transições a não saírem a contento, para desespero dos adeptos alvinegros, já que o 3-2 poderia colocar os de João Simões de “volta” ao jogo. Já com mais de meio do segundo tempo realizado, caiu a 10ª falta de equipa do HCT (jogo terminou inexplicavelmente com um agregado de 3-13 em faltas) e Reinaldo “Rei” Ventura não perdoou, matando a partida com o 4-1. Um minuto depois Vítor Hugo “bisou” com uma excelente rotação já no interior da área e pensou-se que o encontro iria descambar para o lado turquelense, mas foi pura ilusão, pois a equipa respondeu com qualidade e honra, conseguindo dez minutos finais briosos, sem sofrer golos e criando perigo relativo junto da baliza contrária.

Dragão Caixa – Porto
Árbitros: Joaquim Pinto (Porto), José Pinto (Porto), Paula Santos (3º árbitro) (Porto)

F.C. Porto/Fidelidade: Edo Bosch (GR), Reinaldo “Rei” Ventura (C) (1), Pedro Moreira, Ricardo Barreiros (2), Jorge Silva, Vítor Hugo (2), Hélder Nunes e Ricardo Oliveira “Caio”. Não jogaram: Nélson Filipe (GR) e Tiago Losna.
Treinador: Tó Neves

H.C. Turquel: Marco Barros “Tuga” (GR), Tiago Rafael, Pedro Vaz, Daniel Matias, Paulo Passos, Vasco Luís (1) e Fábio Alexandre Não jogaram: Samuel Santos (GR), Alexandre Duarte e André Luís (C).
Treinador: João Simões

Ao intervalo: 3-1
Resultado Final: 5-1

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