Miguel Valença, 35 anos, deu nas vistas como treinador quando, em 2020/21, ficou a dois pontos de levar o Anadia à II Liga. Três épocas e quatro clubes depois, festejou, no domingo, a promoção do Amora à Liga 3 e recuperou o trajeto ascendente da carreira.

“A época no Anadia foi muito valorizada e importante. No ano seguinte, com a entrada de uma nova SAD, as coisas foram diferentes. Depois, tive uma experiência no Real SC, fora da zona de conforto, uma passagem pela Académica, que tinha descido à Liga 3, e fui um dos maiores prejudicados naquele início de época. No Beira-Mar entro a meio e ficámos a dois pontos da fase de subida, continuo, mas acabei por sair por decisão própria”, recorda.

“Vim para o Amora porque queria um projeto de subida no Campeonato de Portugal, conseguimos fazer o plantel que queríamos e correu bem”, atirou. “Com o investimento externo que tem, do José Maria Gallego, o Amora tem sempre uma palavra a dizer em todas as competições em que entra. Acredito que vão muito mais preparados para a Liga 3 do que no ano transato”, avaliou.

Sobre o futuro, Miguel Valença só quer gozar férias depois de uma campanha desgastante. “Estou a desfrutar a 300 por cento da nossa subida. Iniciámos a temporada a 1 de julho e acabou a 1 de junho. Foram 11 meses desgastantes. Ainda não há nada para continuar ou sair. Está tudo em aberto”, concluiu.

JORNAL O JOGO