
novo presidente da Académica/OAF, que foi eleito no ato eleitoral realizado no domingo, admite que em breve serão anunciados os nomes do diretor desportivo e do treinador.
Diário de Coimbra O que se pode esperar da sua Direção depois de ter sido eleita para comandar os destinos da Académica/OAF nos próximos três anos?
Joaquim Reis Muito trabalho, muita dedicação e cumprir com o compromisso que nós assinámos com os nossos sócios, com quem nos elegeu e mesmo com quem votou nos nossos adversários. São todos sócios da Académica e são todos o alvo do nosso trabalho. Portanto, não vai haver exceções e é assim a partir de hoje.
É possível imaginar pontes entre aquilo que foram as candidaturas e sair daqui com uma Académica reforçada e mais unida para o futuro?
Ouviram-me dizer várias vezes que o primeiro pilar que esteve na base da construção da minha candidatura foi precisamente aglutinar e começar a convergir as diferentes opiniões, que são naturais e é salutar que existam. E isso não fica pela candidatura. A candidatura foi um primeiro sinal e daqui para a frente vão haver mais sinais, claros, para fora, de que de facto ou nos unimos à volta daquilo que todos sentimos, independentemente das nossas ideias diferentes, ou então é toda a instituição que está em causa.
Em relação à construção da equipa de futebol, como está o processo?
Como já disse durante a campanha, e não fugi à verdade, estou a tratar e conto finalizar nos próximos dias o dossier do diretor desportivo e depois a partir daí é que vamos avançar com o dossier do treinador. Vai ser breve. Nos próximos dias iremos ter estes dois nomes para anunciar a toda a gente.
Qual será a primeira medida que vai tomar como presidente?
Se calhar, conversar com os meus adversários nesta campanha, nestas eleições. E dar o tal primeiro sinal para fora daquilo que eu tenciono implementar no meu mandato e que espero que possa ser uma nova maneira de estar na Académica.
Unir a Académica é fundamental?
É obrigatório.
Depois de ter perdido as eleições de há seis anos é o concretizar de um sonho tornar-se presidente?
Não posso dizer que era um sonho de criança. Fiz parte de uma Direção quando não estava minimamente à espera e concorri em 2019 numa decisão quase intempestiva. Agora, de facto, fui achando ao longo do tempo e continuo a achar, e por isso aqui estou, que posso contribuir com um conjunto de pessoas, nunca sozinho. Não se gere a Académica sozinho e acredito que com um grupo de pessoas válidas posso contribuir ativamente para melhorar a Académica.
A sua lista ganhou em todos os órgãos sociais. Que comentário lhe merece?
Sem desprimor para com os nossos adversários, é uma consequência natural da qualidade que procurei colocar nos elementos que convidei para os vários órgãos, para encabeçar os vários órgãos e, por sua vez, na qualidade que esses cabeças de lista puseram nas pessoas que convidaram para o respetivo órgão. Portanto, os sócios optaram claramente por aquilo que lhes pareceu, as pessoas com melhor referências e com melhor capacidade para encarar aquilo a que estavam a concorrer.
Quando espera tomar posse?
Isso será uma decisão do presidente da Mesa da Assembleia Geral, não é uma decisão minha. Quanto mais breve possível, tempo já urge, estas eleições já são um pouco tardias e, portanto, quanto mais depressa possível para nós podermos rapidamente inteirarmo-nos de todos os dossiers e de todas as situações.
Vai falar como o atual presidente sobre os dossiers que vai ter em mão?
Sim, e espero sinceramente que haja da parte do presidente e da restante Direção a disponibilidade, tenho a certeza que vai existir, para fazer uma passagem tranquila de dossiers e para nos inteirarem das coisas, até porque ainda estão em gestão até ao dia da tomada de posse dos próximos órgãos sociais.
DIÁRIO DE COIMBRA