O fundo de apoio da FPF para os clubes da 2.ª divisão de futsal é de 5 mil euros, libertados em duas tranches de 2500 euros, e mediante o cumprimento de certas premissas. O presidente da ACD Ladoeiro não vai recorrer a ele. E explica porquê ao Reconquista: “Não é um apoio, é um empréstimo. Como faz o Governo. Conversa. A FPF ajudaria mais se pagassem o que tem de pagar. Há verbas que temos a haver da participação na final ‘8’ da Taça de Portugal. Desde os valores das diárias dos jogadores, ao prémio de participação e à transmissão televisiva. A participação deu-nos prestígio… e despesa. Esperamos ser ressarcidos”.

Para José Salvado o que traz alguma tranquilidade aos responsáveis da ACDL é “o apoio da Câmara de Idanha-a-Nova”. “Sabemos que numa fase delicada como a que atravessamos, as verbas encolhem. Mas a nossa autarquia têm-nos dado um enorme apoio”.

O líder diretivo da ACDL não esconde preocupação com a situação de jogadores que têm família e que, “não obstante estarem integrados noutra atividade, vivem já situações de lay-off”. “Se não forem pessoas ajustadas e que tenham alguma reserva, vão passar dificuldades”, rematou.

Artur Jorge (Jornal Reconquista)