Futebol Nacional I FPF cria fundo de apoio de 4,7 milhões

A Federação Portuguesa de Futebol criou um fundo de apoio às associações e aos clubes de futebol e futsal das competições nacionais não-profissionais de seniores masculinos e femininos, no valor de 4,7 milhões de euros. A decisão foi tomada ontem num reunião por teleconferência, com as associações distritais e regionais para análise do impacto da pandemia Covid-19 no futebol sénior não-profissional.

As regras de acesso a este fundo vão ser conhecidas em breve. O objetivo passa por garantir que os clubes cumprem com os compromissos estabelecidos para esta época com os jogadores e treinadores.

Em comunicado, a FPF salienta que vai reforçar também a sua participação “no Fundo de Garantia Salarial e manterá com o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol e a Associação Nacional de Treinadores de Futebol monitorização permanente da situação dos jogadores que competem nas provas nacionais não-profissionais seniores e dos treinadores que exercem atividade nestas competições”.

Este fundo de apoio sucede a uma linha de crédito de um milhão de euros que a FPF tinha aberto a 19 de março, também destinada aos clubes não profissionais de futebol e de futsal. A Federação já tinha decidido suspender as custas e multas dos processos disciplinares para aliviar a tesouraria dos clubes.

Fernando Gomes, Presidente da FPF, refere que “desde o início da pandemia que temos procurado ajudar quer a sociedade civil quer a família do futebol. Tendo como primeira prioridade a saúde e a segurança, sabemos que temos o dever e a obrigação estatutárias de ajudar as nossas associações e clubes a encontrarem soluções financeiras para estes tempos tão complicados”.

Por sua vez, Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato de Jogadores, sublinha que o que foi pedido ao Presidente da Federação é que “não deixasse ninguém à sua sorte, dependente dos dirigentes e da situação económica dos clubes, que em muitos casos, é muito grave. A prioridade devem ser os jogadores, as equipas técnicas e os funcionários”.

Quanto a José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, salienta que “este fundo salvaguarda alguns clubes, que terão mais dificuldades em cumprir as suas obrigações, e assim sendo, salvaguarda também todos os seus funcionários, incluindo treinadores”.

A BOLA

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