O Grupo Desportivo de Peniche atravessa um momento positivo, após um início bastante negativo e que culminou com a saída de Vítor Martins. José Rachão assumiu o comando técnico à sexta jornada e o Peniche contava, na altura, com apenas um ponto.
A mudança surtiu efeito e, quatro jornadas depois, o Peniche já soma oito pontos. O emblema do oeste vem de duas vitórias consecutivas, alcançadas perante o Loures e o Fátima. José Rachão realça que “nada está ganho. Foram duas vitórias importantes, mas o campeonato vai ser muito difícil dado que todas as equipas são competitivas. Todos os jogos vão ser importantes”, assegura.
O experiente treinador é natural de Peniche e com fortes ligações familiares ao clube. “O meu pai foi dirigente do clube, o meu irmão foi jogador, treinador e presidente. Eu também fui jogador do Peniche. Era muito difícil dizer que não quando fui convidado pelo presidente João Viola”, revela.
José Rachão tem uma Taça de Portugal no currículo ao serviço do Vitória de Setúbal na época 2004/2005. Em relação ao futuro, o treinador mostra-se tranquilo. “Sinto-me bem no Peniche. A idade já é alguma e apenas quero continuar a servir o futebol, o que sempre fiz em toda a minha carreira”, destaca.
O adversário do próximo domingo é o Alcains. O objectivo passa por conquistar a terceira vitória consecutiva. “Não será um jogo fácil, mas queremos somar mais três pontos para continuarmos na luta pela manutenção”, refere o treinador do Peniche.

Iafai é novidade

Na última jornada o Peniche estreou o mais recente reforço, o médio Iafai, velho conhecido de José Rachão dado que estiveram juntos no Recreio de Águeda. “O plantel tem valor e caso seja necessário mais algum reforço, estaremos atentos”, assume.
Por outro lado, deixaram o clube o defesa-central Paulo Bernardino, o lateral-esquerdo Diogo Bento e o extremo Fred Martins.