Lourosa com nova bancada

O Lourosa, formação da Série B do Campeonato de Portugal, é um clube em mudança. Basta entrar no estádio do emblema do concelho de Santa Maria da Feira para perceber isso mesmo. O dia de ontem marcava o início da nova época, mas, à parte da vitória, por 3-0, frente ao Leça , ficou o ambiente de uma pequena cidade ainda inundada de bairrismo. A cerca de uma hora do início da partida já eram largas as dezenas de adeptos que rodeavam o recinto. Novos, velhos e famílias inteiras de cachecol no pescoço vivem o clube e não falham um jogo, perfazendo uma média de mais de duas mil pessoas por encontro. Ontem, na receção ao Leça, a casa lusitanista estava diferente. A bancada coberta, que se encontrava devoluta, foi totalmente remodelada, todos os lugares são sentados e ainda há um cheiro a novo que paira no ar. As condições são de um clube que parece andar por outros patamares, embora ainda falte remodelar o resto do recinto, que tem mais duas bancadas sem assentos. É à custa do investimento da Direção de Hugo Mendes que o Lourosa tem investido nas infraestruturas e até o túnel de acesso aos balneários tem uma particularidade curiosa: a entrada, no solo, é controlada por um comando que abre e fecha a passagem para os vestiários.
Hugo Mendes não sabe, ainda, quantificar os gastos, até porque as obras não estão finalizadas, mas garante que a indústria está a acompanhar o sonho lusitanista. “Somos uma cidade pequena [Lourosa tem cerca de 8500 habitantes] mas muito unida. Os empresários estão unidos à volta do projeto e têm-nos ajudado”, revelou, mostrando-se orgulhoso por ver o interesse da população. “Ver tanta gente quando ainda falta uma hora para o jogo começar é a prova evidente que o adepto está ansioso para que chegue a hora do jogo. Em Lourosa vive-se uma forte paixão”, atirou, aludindo ao lema do clube. Com 94 anos e a seis do centenário, Hugo Mendes sonha que essa data histórica para a formação da capital da cortiça possa ser passada na I Liga.
Por agora, o objetivo é chegar, pelo menos, ao segundo escalão. “O nosso projeto é alcançar os campeonatos profissionais. A I Liga seria a cereja no topo do bolo”, rematou.

O JOGO

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