“Conseguimos ser uma das equipas que mais pontuou na segunda volta”

Wilson Fernandes, defesa-central da Pampilhosa, é o entrevistado desta semana. Em dia de aniversário, completa hoje 30 anos, o jogador que em Portugal iniciou o seu percurso no Sporting Clube de Pombal, primeiro na equipa júnior e depois na equipa principal, representa há seis temporadas consecutivas o Pampilhosa. Wilson Fernandes cumpriu também uma época ao serviço do Madalena, nos Açores.

Nesta entrevista o internacional guineense anuncia também a saída da Pampilhosa e salienta a competitividade do campeonato SAFINA.

Que balanço faz da temporada?

No início da época, a expetativa que se impunha ao Futebol Clube de Pampilhosa era a subida ao campeonato de Portugal, competição onde o clube vinha a atuar há muitos anos. Para a concretização deste objetivo a direção escolheu Carlos Manuel, que tinha no seu palmarés várias subidas de divisão, a últimas das quais ao serviço do Sporting de Espinho. Os resultados não foram os melhores e entrou uma nova equipa técnica com Nuno Raquete e Paulo Raquete. O ambiente foi melhorando e conseguimos ser uma das equipas que mais pontuou na segunda volta do Safina, onde  chegámos  à final da Taça Pecol, de Aveiro. Por tudo isto,  considero que o Futebol Clube da Pampilhosa acabou por obter uma época bastante satisfatória e acima de tudo proporcionou aos seus adeptos bons momentos de futebol.

Com a entrada de Nuno Raquete a equipa obteve melhores resultados. Foi uma surpresa a saída?
Conforme, já referi, creio que a entrada desta equipa técnica a meio da temporada veio trazer mais harmonia  ao conjunto numa altura bastante conturbada, até para mim, particularmente, que tinha deixado de ser titular com o anterior treinador.
A partir daí, e de uma forma tranquila, o grupo foi-se tornando mais coeso e os resultados positivos começaram a aparecer. O ambiente no balneário era ótimo e o sucesso não surpreendeu ninguém. Perante esta análise, confesso que fiquei surpreendido com a saída do treinador Nuno Raquete e não sei o que se passou para esta tomada de decisão por parte da direção.

 Vai permanecer no Pampilhosa?
Não. Não irei permanecer neste clube, cujo o emblema também carrego no coração. Foram seis anos de aprendizagem, de luta e de boa convivência, particularmente, com os sócios, adeptos, atletas e gentes da Pampilhosa. Apesar de ter vários contactos de clubes, coloquei a possibilidade da permanência no clube em primeiro lugar, por uma questão de respeito e gratidão. A Direção entendeu que não era oportuno, pelo que, em breve, anunciarei o meu futuro profissional. Não posso deixar passar a oportunidade para agradecer a todos aqueles que acreditaram em mim e enviar os mais sinceros cumprimentos a sócios, adeptos e amigos que fiz na Pampilhosa. Um forte abraço também para os meus mini atletas da equipa de Infantis, da qual era técnico-adjunto.

 Como analisa a distrital de Aveiro?
O Campeonato Safina de Aveiro é, na minha opinião, um dos que apresenta um melhor nível de futebol e com equipas de elevada classe e competitividade. Acho que  algumas destas equipas têm maior qualidade do que muitas que se encontram  disputar campeonatos nacionais. Assim, um lugar cimeiro neste campeonato é uma verdadeira conquista. Gostei muito dos momentos vividos neste campeonato onde atuei pela primeira vez.

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