Algumas semanas após o final da Liga Feminina 2017/18, é hora de balanço para os clubes do principal escalão do basquetebol feminino português. Com a conquista da Taça da Federação e o segundo lugar no campeonato, a Quinta dos Lombos foi um dos maiores destaques esta temporada. Na opinião de Beatriz Jordão, natural de Pombal, atleta da formação de Carcavelos, o sucesso do conjunto orientado por José Leite é resultado da evolução constante da equipa.

«Claramente que a época cumpriu com as expectativas. No início da temporada ninguém esperava fazer o caminho que percorremos. Fomos plantando as sementes e jogo a jogo fomos recolhendo os frutos. Vencemos a Supertaça e a Taça da Federação e ficámos em segundo no campeonato. Claro que queríamos vencer esta final, mas temos de estar conscientes de que fizemos uma grande época e não podia estar mais orgulhosa da minha equipa», confessou a jovem de 19 anos em entrevista ao zerozero.

A equipa da Quinta dos Lombos acabou por sair derrotada da final da Liga Feminina, perdendo em dois jogos bastante equilibrados frente ao União Sportiva. Para a jogadora portuguesa, o fator experiência acabou por se revelar decisivo no desfecho do campeonato.

«Acabámos por perder estes jogos por uma diferença mínima. O primeiro jogo por três pontos e o segundo por dois. Notou-se claramente a falta de experiência da nossa parte nesses momentos. Fomos capazes de competir ao mais alto nível e certamente que daqui para a frente reagiremos de outra forma», afirmou.

Ainda sem o futuro definido, Beatriz Jordão não esconde a ambição de no futuro passar a jogar de forma profissional.«O sonho de qualquer jogadora é tornar-se profissional e jogar ao mais alto nível. Ir jogar para uma Universidade Norte-Americana é uma possibilidade. Ainda assim fica o desejo de um dia poder jogar uma EuroLiga. Isto são tudo patamares elevadíssimos no mundo do basquetebol», revelou.

Presença regular nas seleções jovens portuguesas, Beatriz Jordão acredita que uma possível melhoria dos resultados da equipa A lusa está relacionada com a aposta na formação em Portugal.

«Acredito que seja tudo uma questão de tempo. Está muito relacionado com as gerações que vão aparecendo! Quem sabe se daqui a uns anos não poderemos ter uma equipa sénior a afirmar-se perante as grandes potencias europeias. Tem é que se continuar a apostar na formação, para mais tarde se poder colher os frutos», concluiu.

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