Sporting de Pombal e Pelariga vivem bom momento

Após 12 jornadas disputadas na Divisão de Honra é tempo de fazer o balanço das prestações das equipas da nossa região. O balanço é negativo, dado que quatro equipas estão na cauda da tabela e três mais tranquilas na classificação geral.
O Sporting de Pombal iniciou mal o campeonato, mas a equipa de Paulo Neves entrou nos “eixos” após o desastre nos Pousos, em que perdeu por 5-0. Sem exibições deslumbrantes, os “leões do Arunca” ocupam o quinto lugar na tabela classificativa e têm tudo para rubricar um campeonato tranquilo, quando as coisas no início da época pareciam indicar o contrário.
Paulo Neves tem sabido adaptar-se às circunstâncias e mesmo com um plantel curto, os jogadores têm dado uma ótima resposta. A direção está satisfeita com o trabalho desenvolvido, contudo o plantel pode vir a ser reforçado no sector atacante.
Em suma, é um Sporting de Pombal que, sem deslumbrar, está a fazer bem o seu trabalho.
A Pelariga vive um momento bastante positivo. O conjunto agora orientado por Ricardo Silva viu interrompido o seu ciclo de vitórias pelo Peniche, atual líder do campeonato. A equipa não entrou muito bem no campeonato e, aquando da saída de Nuno Pereira, somava sete pontos. Seguiram-se três vitórias para o campeonato e uma para a Taça Distrital. Com 16 pontos, a Pelariga já respira um pouco melhor, contudo, na nossa opinião, precisa de se reforçar dado que tem um plantel bastante curto.
O grupo de trabalho tem dado uma ótima resposta e resta aguardar pelo resto do campeonato para ver se a Pelariga mantém a mesma bitola. Seria importante para alcançar a manutenção o mais rapidamente possível, para assim encarar o que falta da competição com mais tranquilidade.
O Figueiró dos Vinhos soma 14 pontos até ao momento. Sabia-se que o regresso à Divisão de Honra não seria fácil para o conjunto do norte do distrito, mas os comandados de Toni tem conseguido contrariar tal opinião.
Na nossa opinião, o conjunto figueirense vai somar a maior parte dos pontos em casa, onde é sempre um “osso bem duro de roer” para os seus adversários. Consideramos que também devia reforçar-se, porque falta alguma experiência, neste campeonato, a alguns elementos do plantel e isso pode fazer muita diferença. Pensamos que vai manter-se neste campeonato.
O Ansião tem sido uma das desilusões da competição. A direção do clube apontava para esta época fazer uma temporada melhor em relação à passada, em que o clube ansianense terminou na sexta posição.
Cedo se percebeu, fruto também de algumas lesões, que tal objetivo pode ser difícil de concretizar. Algumas contratações também não convenceram, o que contribui para explicar a má campanha.
Os maus resultados ditaram a saída de Marco Ferreira após a derrota perante o Marrazes. Necessita de reforçar algumas posições em que não está tão bem servido para encarar a segunda fase da temporada com mais tranquilidade. Caso contrário, o espectro da descida pode começar a pairar.
O Alvaiázere foi das equipas que mais se reforçou para este campeonato, com o objetivo de rubricar uma época tranquila no regresso à divisão maior do distrital. A equipa tem tido uma prestação irregular, fruto também de algumas saídas e entradas que, entretanto, aconteceram.
Os maus resultados ditaram a saída de José Marques. A sua saída não surpreende em função da prestação que o conjunto tem tido nas últimas jornadas. A ver vamos o que nos reserva o conjunto alvaiazerense até ao final da época.
O Guiense ocupa a penúltima posição no campeonato. Os maus resultados acabaram por ditar a saída de José Godinho, após dez anos ao serviço do clube do concelho de Pombal. A entrada de Mário Artur começou por surtir efeito com a vitória sobre o Vidreiros, contudo nos últimos dois jogos, averbou outras tantas derrotas.
O plantel é demasiado curto e precisa de alguns “retoques” em certas posições no terreno. Caso tal não aconteça, a descida pode vir a ser uma realidade.
Falta abordarmos a Moita do Boi que, com a vitória no reduto do Guiense, averbou a primeira vitória na competição. Tem sete pontos ao fim de 12 jornadas e ocupa a última posição. O conjunto da Moita do Boi tem plantel para mais, mas precisa de efetuar alguns “retoques” em algumas posições, sob pena de ter um grande dissabor no final da temporada.
2018 pode ser um ano difícil para as equipas da nossa região. Seria benéfico para o norte do distrito que nenhuma equipa descesse de divisão. No final de maio teremos a resposta.

RÁDIO CARDAL

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