
Entrada muito forte na partida do Torreense, que conseguiu materializar em golo o seu ascendente logo à passagem do minuto 15 por intermédio de Rui Monteiro. O médio cobrou superiormente um livre direto a punir falta de Marinheiro sobre Hélio Vaz que se esgueirava isolado para a área contrária.
Um duplo castigo para o Sintrense, que se viu a jogar em inferioridade numérica desde muito cedo e em desvantagem no resultado. O jogo caiu então numa toada morna, numa tarde de muito calor, e foi num lance irrefletido do defesa-direito Rui Batalha que os visitantes viriam a restabelecer a igualdade.
O jogador de Torres Vedras não mediu o lance no interior da sua área e, numa situação que não levava aparente perigo para a sua baliza, fez um corte fora de tempo acabando por cometer falta sobre o adversário no interior da área. O árbitro assinalou o consequente penálti, que permitiria a Vasco Varão restabelecer a igualdade.
No segundo tempo, os locais encostaram a formação de Sérgio Boris às cordas com os visitantes a acusarem bastante desgaste físico. No entanto, esse domínio territorial não foi traduzido em golos pelos jogadores às ordens de Rui Narciso, que tiveram nos pés de Leo (83’) e na cabeça de Bonifácio (90’) a possibilidade de arrecadar os três pontos, mas em ambos os lances a pontaria não esteve devidamente afinada.
Um resultado muito penalizador para a formação do Oeste, que foi a única a procurar o triunfo também devido à superioridade numérica desde os 13’.
Duarte Gomes (RECORD)