
Quem assistiu ao jogo, que teve momentos agradáveis, viu o Coruchense entrar com ganas e quando ainda não estava decorrido um minuto de jogo o árbitro Hugo Silva viu uma grande penalidade a favor dos homens do Sorraia que Ricardo Henriques converteu, para 1-0.
Numa jogada de ataque organizado os campeões distritais aumentaram para 2-0 e a dobradinha conquista há duas temporadas parecia que se iria repetir.
Os maçaenses arregaçaram as mangas e equilibraram a partida, dispuseram de algumas oportunidades mas foi de penalti que reduziram para 2-1, aos 20 minutos. Marcou Bruno Lemos, considerado “the man of the match” (o melhor jogador em campo).
No segundo tempo o Coruchense voltou a entrar mais pressionante mas seria o Mação a fazer o 2-2, aos 51 minutos, por Rui Bento, que tinha rendido ao intervalo Rui Sousa. Bastaram seis minutos em campo para que deixasse a sua marca na partida.
O Coruchense foi a equipa que mais bola teve na segunda parte mas nem por isso criou grandes oportunidades de golo, e muito menos o Mação. O empate aceitava-se perfeitamente.
Quanto ao ambiente vivido em torno da final, foi de desportivismo nas bancadas do complexo do Bonito, no Entroncamento, e dentro de campo, tirando um ou dois despiques mais acesos, os jogadores responderam ao apelo feito ao fair-play.
Em Setembro as duas equipas voltarão a encontrar-se, em Torres Novas, para disputar a supertaça dr. António Alves Vieira.
Na final de juniores, o U. Almeirim foi vencedor, batendo o Moçarriense nas grandes penalidades.
JORNAL TORREJANO