O goleador Edivândio

Em bom futebolês, um “reforço de inverno” é um jogador que chega a uma nova equipa a meio da temporada, mas há uns que levam o estatuto mais a peito do que outros. Edivândio é um deles. Chegou à Oliveirense já com o mês de fevereiro a decorrer, mas demorou pouco tempo a fixar-se no onze e, mais importante, a marcar golos. O avançado fala em “oito finais” até ao final do Campeonato de Portugal, mas espera, “no final, fazer as contas e festejar a subida de divisão”.

Completou a primeira metade da época no Felgueiras, após uma experiência na Moldávia em 2015/2016. Em fevereiro, decidiu mudar de ares, e aceitou ajudar a Oliveirense na luta pelo regresso à 2.ª Liga.

“Fui bem recebido pelo grupo e, até agora, as coisas têm corrido bem, tanto a nível coletivo como individual. Tenho ajudado com golos, e isso é bom”, conta, ele que já leva quatro golos na fase de promoção.

É, inclusivamente, o artilheiro da prova até ao momento, um registo apenas possível pela “confiança que os companheiros e o treinador deram”. “O resto é trabalhar, e as coisas apareceram naturalmente”, completa.

Numa fase em que estão “as equipas mais fortes”, o que leva a que “não haja lugar para facilitismos”, Edivândio revela que a UD Oliveirense pensa “jogo a jogo”, até porque “ainda é muito cedo” para fazer projeções sobre o que poderá acontecer até final.

O desejo do atacante cabo-verdiano, de 26 anos, é “festejar a subida de divisão”, mas até lá faltam “oito finais”, a primeira das quais na casa do Salgueiros. “Queremos conquistar uma vitória”, que vem falhando nas últimas deslocações.

“Também temos que dar mérito aos adversários”, diz o goleador, que garante que a UD Oliveirense “entra em todos os jogos com o objetivo de ganhar, seja em casa ou fora”.

RUI SANTOS

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