Temporada negativa obriga Estarreja a definir objetivos

Um autêntico reboliço. Assim se podem caracterizar as últimas semanas do Estarreja, atual oitavo classificado da Série C do Campeonato de Portugal Prio. A equipa que, há cerca de um mês e meio, ameaçava os líderes na luta pela Fase de Promoção está, por esta altura, praticamente arredada do objetivo e não consegue vencer há cinco jogos, tendo sido derrotada em quatro deles.

Pedro Mendes, presidente do Estarreja, admite que “não esperava esta diferença pontual” e aponta as possíveis razões para o momento menos bom. “Éramos uma das melhores defesas do campeonato e passámos a ser a pior. Temos sofrido, em média, mais de dois golos por jogo e isso reflete-se na nossa classificação. Não somos taticamente descompensados, mas faltam-nos jogadores. Em 24 atletas, chegámos a ter onze lesionados”, revela, confidenciando que Sandro Botte chegou a perguntar-lhe “se preferia jogar com o onze de jogadores lesionados ou com o onze de jogadores em boa condição física”.

As lesões marcam, de acordo com o dirigente, “uma temporada de azar”, que tem “continuidade” na recente debandada vivida no plantel. “Os nossos atletas são amadores e as saídas devem-se, essencialmente, a situações das suas vidas”, explica, recusando uma “reformulação prevista”: “São situações privadas que não permitem aos jogadores conciliar as suas profissões com as exigências do Estarreja. Vamos procurar colmatar estas saídas, mas não quisemos afastar ninguém do plantel”.

Com 15 pontos conquistados nos 14 jogos já disputados, a formação de Estarreja vê-se obrigada a redefinir objetivos e procura, agora, disputar a Fase de Manutenção da Série C, o que obriga a que termine a primeira metade da prova entre os seis primeiros classificados. “Não vai ser fácil, mas trabalhamos para isso”, completa Pedro Mendes.

AFATV

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