Caldas voltou a ser eliminado pelo Estoril

Quase um ano depois, Caldas e Estoril voltaram a encontrar-se na Taça de Portugal, desta vez na 3ª Eliminatória.

O Caldas entrou em campo disposto a vingar-se da derrota sofrida no ano passado (0-1) e procurou surpreender desde muito cedo, apostando nas jogadas rápidas de contra-ataque para causar mossa na defesa estorilista.

O conjunto lisboeta tentou reagir mas cedo percebeu que o jogo ia ser tudo menos cor-de-rosa, a cor que escolheram vestir nesta partida da Taça.

Só com o passar do tempo, e com o abrandamento do Caldas, é que o Estoril começou a ter iniciativa de jogo. Numa altura de parada e resposta, registaram-se duas oportunidades de maior perigo, uma para cada lado, mas foi isso apenas que resultou do primeiro tempo.

Após a palestra dos treinadores ao intervalo, a segunda parte trouxe aquilo que a primeira não tinha sabido proporcionar, espetáculo. No Campo da Mata o jogo foi bastante mais repartido, com oportunidades para cada lado.

Acabaram por ser mais eficazes os homens da Linha, aproveitando um lance de bola parada para colocar-se na frente do marcador. Paulo Henrique calou a Mata com um golaço de livre direto. O guarda-redes do Caldas limitou-se a ver a bola passar, de tão colocada que foi a bola rematada pelo avançado do Estoril.

Tudo corria de feição aos estorilistas quando João Basso decidiu borrar a pintura. O médio, que havia entrado a meio da primeira parte para render o lesionado Mattheus, foi admoestado com o segundo amarelo depois de ter atingido um adversário com o braço.

O Estoril ficou reduzido a dez e fez o Caldas acreditar, à entrada dos últimos dez minutos. Os da casa deixaram-se levar pelo sonho, deixando a cabeça de lado para usar mais o coração e a verdade é que ainda conseguiram incomodar o adversário.

O sprint final acabou por ser insuficiente para pelo menos levar o jogo para prolongamento, repetindo-se assim o cenário do ano passado.

Ao Caldas faltou novamente poder de fogo na frente para tentar uma gracinha frente ao Estoril.

Nas Caldas assistiu-se à triste sina do Zé Povinho, ele que até mora a poucos metros dali.

 

Campo da Mata
Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)

CALDAS: Luís Paulo; Juvenal, Militão, Rony e Clemente; Paulo Inácio (77’), André Santos e André Simões; Januário (70’), João Rodrigues e Alexandre Cruz (86’).
Não utilizados: Natalino, Rui Almeida, Danny, Luís Farinha.
Treinador: José Vala

ESTORIL: Luís Ribeiro; Mano, Dankler, Thiago Cardoso e Ailton; Mattheus (28’), Taira e Eduardo; Tocatins (62’), Bruno Gomes e Paulo Henrique (74’).
Não utilizados: Thierry, Joel, Dmytro, Bazelyuk.
Treinador: Fabiano Soares

Disciplina: Amarelo para Bruno Gomes (22’), Militão (61’), João Basso (69’); Vermelho por acumulação de amarelos para João Basso (79’).

Golos: Paulo Henrique (63’).
Ao intervalo: 0-0.

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