Torres Novas não assume luta pelo título distrital

O plantel torrejano começou a trabalhar no início desta semana, com os jogadores a realizarem os testes médicos na segunda-feira, dia 18 de Agosto, seguindo-se uma semana de intenso trabalho de preparação física.
Com muitas caras novas a surgirem para a temporada 2014/15, a começar pelo comando técnico (liderado por Pedro Monserrate, que tem como adjuntos Rui Moleiro e Vítor Sérgio, treinador de guarda-redes, a direcção prefere eleger como principais objectivos aspectos que não têm que ver directamente com o carácter desportivo. Segundo diz, há um trabalho que tem de ser feito e que passa pela aproximação dos sócios e adeptos ao clube para, a partir daí, criar maior entusiasmo em torno do CDTorres Novas.
No plano desportivo, assegura Pedro Batista, membro da comissão administrativa e responsável pelo futebol sénior, os objectivos passam vencer domingo a domingo. ”E vencer o campeonato?”, perguntámos. O objectivo é vencer jogo a jogo, continua o responsável, que não se compromete explicitamente com o título distrital, pelo menos neste discurso para o exterior.
Na formação do plantel a direcção deu prioridade aos jogadores de Torres Novas e das localidades vizinhas, afirmando que o tempo dos ”estrangeiros” já passou.
O orçamento do futebol sénior é assunto tabu, referindo o dirigente que existe um orçamento global para o clube, que engloba outras modalidades. ”O CDTN não é só futebol”. O clube tem alguns jogos de preparação já agendados.

Descredibilização do clube dificulta angariação de apoios

Um handicap da actual comissão, presidida por Céu Ramos, é lidar com alguma descredibilização em que o clube caiu. Com efeito, não tem sido fácil angariar apoios junto das empresas e, por outro lado, a nível institucional, o CDTN é uma colectividade à parte das demais, consideram os actuais dirigentes. Prova disso foram as tasquinhas que substituíram as festas da cidade, em que o clube não teve direito a um espaço dos que foram cedidos pela autarquia para explorar. A justificação que lhes foi dada para terem sido preteridos deveu-se ao facto de o CDTN não ter direcção. ”O que não é verdade”, declarou Céu Ramos, presidente.
Pedro Batista sintetiza: ”O clube tem muitas portas fechadas. É triste! Nem os árbitros cá querem vir. No ano passado tivemos de pedir à AFS que nomeasse árbitros para o Torneio da Cidade. Este ano vamos ver como é”, refere.
Outro problema é a falta da instalações alternativas para o futebol de formação. O campo de apoio (”um apêndice”, como classifica Pedro Batista) é um factor que tende a afastar os jovens do clube e que estraga todos os esforços do CDTN em trabalhar bem nesta área.

Jornal Torrejano

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