A Seleção Nacional A de futsal feminino cumpre esta terça-feira, em Rio Maior, o segundo dia do último estágio de preparação antes da participação no IV Torneio Mundial da modalidade, que vai ser disputado em Espanha (Ciudad Real, arredores de Madrid) entre os dias 14 e 20 de dezembro.
Liliana Salema, uma das atletas eleitas pelo Selecionador Nacional Jorge Braz para a abordagem à mais importante competição mundial de futsal entre Seleções, esclareceu ao fpf.pt qual o grande objetivo para o torneio: “Passar a fase de grupos. O nosso pensamento vai estar exclusivamente focado no que teremos de fazer para atingir as meias-finais. Depois disso veremos o que pode acontecer, mas vamos entrar sempre para ganhar, senão nem valia a pena participarmos no Mundial. Vamos encarar cada jogo como se fosse o mais difícil mas, no plano teórico, reconheço que a Espanha é a equipa que nos pode criar mais dificuldades”, frisou a atleta.
Salema somou as duas primeiras internacionalizações pela Seleção principal há apenas algumas semanas e não esconde que está a viver um sonho: “Jogo futsal há muitos anos e agora surgiu a oportunidade de representar a Seleção Nacional, numa altura em que sinceramente já não estava à espera. É muito bom representar o país e estar no lote de jogadoras convocadas para o Mundial Agora só penso em trabalhar e dar o meu contributo para que possamos ter um bom desempenho na competição”, frisou a jogadora de 29 anos, que destaca a forma profissional como se trabalha na Equipa das Quinas. “O rigor e o empenho têm de ser sempre muito elevados. Aqui temos de estar sempre a 100% focadas no treino, do início ao fim. Esta aprendizagem é, sem dúvida, uma mais-valia para nós enquanto jogadoras, não só no espaço da Seleção como também no dos clubes.”
Para Liliana Salema, a aposta que a Federação Portuguesa de Futebol tem feito no futsal feminino já está a dar frutos: “O Campeonato Nacional veio dar mais competitividade a toda a estrutura do futsal feminino português. Acho que neste momento há muita gente a renascer para este desporto, precisamente por esse acréscimo de vitalidade e competitividade, que beneficia todos os agentes da modalidade.”

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