
Luís Brás é o sucessor de Jorge Vicente no comando técnico do Torreense, regressando a uma casa que bem conhece. Com efeito, o treinador de 53 anos está pela quarta vez à frente dos destinos de uma equipa… especial.
«Fui atleta do clube durante 12 anos e vivo a dois quilómetros do estádio. É um clube que me diz muito. Conheço a mentalidade das pessoas que aqui estão e não podia rejeitar o convite nesta altura», explica Luís Brás, que depois de na última época ter levado o Lourinhanense a uma presença inédita nos oitavos de final da Taça de Portugal, onde caiu aos pés do Paços de Ferreira (0-6) teve ainda uma curta passagem pelo Ponterrolense, da AF Lisboa. Agora, o regresso a casa, sete anos depois.
«As coisas mudaram muito. O plantel tem muita gente nova, com qualidade, mas muito desmotivada. É preciso um abanão mas não vamos queimar etapas», explica o treinador que aponta unicamente à manutenção:
«Temos de pensar necessariamente em livrar o clube de cair nos distritais mas pensar sempre nos três pontos. Em primeiro lugar está a vitória e depois tentaremos dar qualidade ao nosso jogo.»
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