” É um sonho tornado realidade”

A Associação do Louriçal vai participar pela primeira vez na Taça Nacional, numa ambição antiga da coletividade. No comando da equipa encontra-se Pedro Silva, treinador com 37 anos, e com passagens pelo Ansião, Académica de Coimbra (Futsal Universitário), União de Leiria (Treinador-adjunto) e Associação do Louriçal.
Em entrevista ao nosso jornal salienta que a presença na Taça Nacional era um dos objetivos e considera que o segundo lugar não deslustra em nada a boa campanha rubricada. Na Taça Nacional as louriçalenses vão lutar por um lugar no Campeonato Nacional de Futsal Feminino, que vai ter lugar pela primeira vez na próxima época.
Pedro Silva salienta, ainda, que é possível voltar a fazer história e elogia o trabalho que tem sido desenvolvido no clube do Louriçal nestes últimos dois anos.

O apuramento para a Taça Nacional era um objetivo?
Sim. Era o principal objetivo. Tínhamos também a ambição de conquistar o primeiro lugar, mas sem sombra de dúvidas que o nosso principal objetivo era a participação na Taça Nacional.

Foi por certo um feito muito comemorado pelas jogadoras bem como pela coletividade?
Sim. Era um objetivo que tínhamos e, felizmente, conseguimos concretizá-lo. Foram vários anos a sonhar com a Taça Nacional, mas agora é um sonho tornado realidade.

Que balanço faz de dois anos à frente da Associação do Louriçal?
Um balanço muito positivo. No primeiro ano foi um ano de conhecimento entre treinador e jogadoras, em que trabalhamos o meu padrão de jogo e foi um ano de aprendizagem. Neste ano, traçamos como objetivo a participação na Taça Nacional, porque sabíamos que tínhamos potencial para chegar a esta competição.

Na Taça Nacional qual é o objetivo?
A nossa meta passa por passar à segunda fase e, desta forma, marcar presença no primeiro campeonato nacional feminino. Queremos estar entre as 16 melhores equipas é esse o nosso objetivo a partir de agora

Participar no campeonato nacional é um sonho?
Não é um sonho, neste momento é a meta que traçamos. Sabemos que vai ser bastante difícil, mas acreditamos que é possível. Estamos a trabalhar para isso.

Como analisa a Divisão de Honra da AF.Leiria?
Considero que é um campeonato bastante competitivo com cinco equipas bastante competitivas e muito semelhantes. É um campeonato difícil que exige muita regularidade e muita concentração, porque qualquer desconcentração pode ser fatal.

A Golpilheira foi um justo vencedor do campeonato?
Sim. Tiveram uma prestação brilhante no campeonato e mereceram inteiramente o primeiro lugar. A Golpilheira está de parabéns por mais um título distrital.

O segundo lugar sabe a pouco?
Não. Claro que não. Conseguimos concretizar o objetivo definido que passava pela participação na Taça Nacional.Nos dois jogos diante da Golpilheira elas foram melhores e há que o reconhecer. Considero que as diferenças não são assim tantas, mas o é que certo é que averbamos duas derrotas diante da Golpilheira.

A derrota diante do NS Leiria a contar para a Taça Distrital foi o momento mais negativo da época?
Sim. Foi o momento menos bom. Notou-se nesta fase um maior cansaço da equipa, bem como da minha parte. Foi uma altura em que tivemos algumas lesões, o que condicionou um pouco as nossas ambições.
Pecamos muito na finalização, o único golo que marcamos foi na transformação de um livre de dez metros.

A presença na Taça Nacional é o momento mais alto na sua carreira de treinador?
Em termos distritais é, porque pela primeira vez vou participar na Taça Nacional. Já tinha sido vice-campeão distrital ao serviço do Ansião. A nível universitário já fui campeão Europeu e Nacional pela Associação Académica de Coimbra.

Ir à Taça Nacional é a concretização de um sonho?
Sim, foi sempre um sonho ir à Taça Nacional como treinador. O clube também desejava há muitos anos chegar à competição nacional. Pode-se dizer que é um sonho tornado realidade.
Até agora o máximo que a Associação do Louriçal tinha conseguido foi um quinto lugar.

Como vê a aposta do Sporting no futsal feminino?
Pessoalmente foi a melhor notícia que recebi nos últimos tempos, porque acho que é algo de fantástico para o futsal feminino. O Sporting é um clube com condições muito boas e, por certo, vai haver um maior reconhecimento da modalidade. Era muito bom que o FC Porto fizesse também uma equipa de futsal.

O que falta para uma equipa do distrito de Leiria sagrar-se campeã nacional?
Não é fácil, porque as equipas com mais poderio financeiro estão em Lisboa e na região norte. Em Lisboa, temos o Benfica e a Quinta dos Lombos, enquanto no Norte há o Vermoim, que é o atual campeão nacional.

A equipa júnior feminina conquistou o torneio de Abertura. O objetivo é ser campeão distrital?
As juniores estão a trabalhar muito bem e nestes últimos dois anos, considero que se está a fazer um óptimo trabalho. Os resultados estão a aparecer e isso é benéfico para a equipa e para as jogadoras.
Já conquistaram o Torneio de Abertura da AF.Leiria esta época e, no campeonato, a esperança passa por repetir o mesmo êxito.

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