Marinhense entra a vencer na segunda fase

Numa manhã bastante chuvosa e com o relvado bastante maltratado, o Marinhense recebeu e venceu a equipa do Operário dos Açores por 2-1. O Marinhense entrou pressionante no jogo e logo aos 7 minutos chegou ao golo: jogada de Daniel Oliveira na direita, a colocar em Ricardo Jorge, que facilmente entrou na área, e desviou a bola do guardião do Operário.
Em desvantagem, os açorianos reagiram bem e Rafael Benevides teve um remate cruzado que levou algum perigo à baliza de Leandro. No lance seguinte, após jogada de insistência, a bola sobrou para Nuno Furtado que, em muito boa posição, optou pelo passe a um colega, com a defesa do Marinhense a conseguir interceptar o lance.
Como quem não marca sofre, o Marinhense chegou novamente ao golo. Livre frontal e João Duarte, com um remate forte, a fazer o 2-0. Sem ainda ter feito muito para isso, aos 16 minutos, o Marinhense ampliava a sua vantagem.
O Operário procurou responder e até tinha boas trocas de bola no plano ofensivo, mas pecava no último passe. Aos 38 minutos, é novamente o Marinhense a criar perigo, com uma boa triangulação entre Tiago Lopes, Ricardo Jorge e com Daniel Oliveira a colocar com perigo na área, mas com o lance a ser cortado pela defensiva açoriana.
A segunda parte começou praticamente com um lance de muito perigo para o Operário. Canto na direita e Bruno Freitas a aparecer dentro da pequena área, em posição privilegiada, mas a rematar muito fraco.
Com o passar dos minutos e com um campo cada vez mais pesado, pensava-se que dificilmente o marcador seria alterado, até que, aos 74 minutos, Zé Oliveira apareceu solto à entrada da área, e finalizou de forma fácil, reduzindo a desvantagem para 1-2.
A partir daqui, o Operário arriscou tudo, avançou no terreno na tentativa de chegar ao golo do empate, deixando muito espaço nas suas costas e foi o Marinhense que, primeiro por Rúben Fernandes, e depois por Tiago Lopes, quase chegava ao golo.
Vitória justa do Marinhense, num jogo em que entrou forte perante uma boa equipa do Operário, que fez pela vida, e que acreditou sempre até ao fim que poderia pontuar. Num campo bastante pesado e propício ao choque, Luís Dionísio e seus pares tiveram uma actuação regular e sem qualquer influência no resultado final.

Marinhense 2
Treinador: Luciano Silva.
Leandro, Ivo Brígido, Zé Ricardo, David Marques, Luís Carlos (Rúben Fernandes, 72m), Tiago Lopes, Sérgio Pinto, Daniel Oliveira, Ricardo Jorge, João Duarte (Miguel Vinagre, 58m), Francisco Simão (António Guardado, 65m).
Suplentes: Rúben, Vasco, André.

Operário 1
Treinador: António Oliveira.
Mário Freitas, Diogo Félix, Bruno Freitas, João Aragão, Guilherme Pacheco, Zé Oliveira, Rodrigo Cruz, Erico Andrade (Ricardo Varão, 71m), Rafael Benevides, Rui Brilhante (Patrício Coelho, 60m), Nuno Furtado (Luís Barbosa, 80+2m).
Suplentes: Rafael, Arsénio.

Estádio Municipal da Marinha Grande
Árbitro: Luís Dionísio (Leiria), assistido por João Silva e André Mendes.
Assistência: 100 espectadores.
Ao intervalo: 2-0.
Golos: 1-0 Ricardo Jorge (7m), 2-0 João Duarte (16m), 2-1 Zé Oliveira (74m).
Acção disciplinar: Cartão amarelo a João Aragão (15m), Bruno Freitas (26m), Francisco Simão (33m), David Marques (34m), Daniel Oliveira (35m),
Rui Brilhante (50m), Zé Oliveira (55m), Tiago Lopes (60m), Ricardo Jorge (78m).

Pedro Almeida (Diário de Leiria)

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