Foi chegar, ver, trabalhar, sorrir e vencer. Manuel Cajuda operou uma verdadeira revolução na União de Leiria, impôs novas regras ao grupo de trabalho, motivou os jogadores, alterou o sistema táctico, chamou para o onze um jogador que tinha sido colocado na lista de dispensas e… deu-se bem. O triunfo sobre o Sp. Braga foi inequívoco e teve o condão de tranquilizar o plantel, além de ter retirado a equipa da zona de despromoção. Mas, para o conseguir, o algarvio teve de trabalhar. E muito.
No próprio dia em que substituiu o amigo Vítor Pontes, Cajuda adoptou novas regras na União. Desde logo, a entrada no balneário ficou reservada, além de jogadores e treinadores, ao presidente João Bartolomeu e ao director-geral Jorge Alexandre. “Aquele é um espaço sagrado”, considera o técnico, de 60 anos, que pediu, ainda, mais organização à estrutura do futebol leiriense.
Joaquim Paulo