Guiense justificou passagem às meias-finais

Numa tarde fria e ventosa, o Pedroguense entrou melhor, dominando territorialmente mas sem eficácia e de forma estrategicamente consentida. Passado o período de expectativa e de estudo, com naturalidade, o Guiense foi tomando conta das operações, fruto de uma movimentação assente na segurança da sua defensiva, recuperação e transições rápidas sob o pêndulo de Miguel Cá, prosseguido por “Sopas” e “Canas” e finalmente à frente, as despesas ficavam por conta de “Xico Torrado” e principalmente do capitão Joel. O golo resulta precisamente fruto dessa supremacia, podendo, inclusivamente ter sido dilatada por diversas vezes. O empate surgiria de forma injusta no último minuto do primeiro tempo, na única oportunidade do Pedroguense e pelo seu melhor elemento, Flávio, na conversão soberba de um livre a entrada da área.
O reinício do encontro, foi idêntico ao apito inicial e mais uma vez com a equipa forasteira a retirar quaisquer veleidades ao conjunto da casa, com a obtenção do segundo golo, fruto de mais uma desconcentração da zona central da defensiva do Pedroguense. Poucos minutos volvidos, Rui Santos, central da equipa visitada, foi admoestado com um vermelho directo, complicando ainda mais a vida a equipa do norte do Distrito.
Paradoxalmente, foi o melhor período do Pedroguense, revelador da grande atitude dos seus jogadores que, perante a adversidade, caiu sobre o seu adversário, estando por algum período nas imediações da área do Guiense.Algumas oportunidades chegaram  surgir, em especial, um pontapé acrobático de Jocy aos 68´.
Contudo, o apito final surgiria, premiando a melhor equipa em campo, apesar da excelente réplica do Pedroguense e da extraordinária atitude dos seus jogadores.
Quanto à arbitragem, o Pedroguense reclamou de duas situações para grande penalidade. Sinceramente, não nos pareceu, mas considerando as precárias condições de trabalho e de visibilidade, não podemos dar total garantia dos factos. Relativamente a expulsão de Rui, a falta não o justificava, pelo que o critério terá sido forçado por qualquer palavra dirigida ao árbitro. Em balanço final, exceptuando essa situação, consideramos a arbitragem de regular.

Campo de São Mateus, em Pedrógão Grande
Árbitro: Valter Oliveira (AF.Leiria)

PEDROGUENSE: Mika; Luís Pedro, Alex, Rui Santos e Sergito; Abdel, André Cesim e Garfo; Jocy, Flávio (Gonçalo,85′)
e Hélder Vaz (Nélson, 45′)
Treinador: Carlos Alegre

GUIENSE: Faustino; João do Touco, Fábio Gomes, Hugo Monteiro e Tiago Silva;  Miguel Cá, Dani (João Leal, 77′), Sopas e Canas (Joni Alberto, 90+3′); Joel e Chico Torrado (Félix, 71′)
Treinador: José Godinho

Marcadores: Joel (14′) e 52′) e Flávio (44′)
Acção disciplinar: Amarelo a João do Touco (43′), Chico Torrado (68′) e Miguel Cá (81′). Vermelho directo
a Rui Santos (65′).

F.R

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