Uma grande festa no Estádio Cidade de Coimbra. Dia 22 de novembro, a seleção nacional de rugby volta a jogar no “Calhabé”, desta feita diante do Canadá, num dia que a organização espera juntar a família da modalidade.

«A Federação tem sentido que aqui em Coimbra tem tido um apoio muito bom, tem tido sempre muitos adeptos e nós queremos que isto fique como algo que seja obrigatório no calendário anu­al, ou seja, termos cá um ou dois jogos internacionais. Pela tradição que o rugby tem em Coimbra e na região Centro», disse Paulo Picão ao Diário de Coimbra.

A vitória escapou a Portugal diante do Japão e dos EUA, mas a esperança é que o desfecho agora seja distinto naquele que «é um espetáculo diferente» e que com estas iniciativas dará certamente «mais adeptos e mais praticantes» à modalidade.

O presidente do Comité Regional de Rugby do Centro garante que a vinda da seleção a Coimbra «é um motivo de orgulho e é um motivo de reconhecimento da importância que a região Centro tem no rugby nacional». E o que vale este Canadá? «O Canadá é uma equipa que está em renovação, mas já está apurada para o Mundial de 2027, tal como Portugal, e está a aproveitar estes dois anos que faltam para preparar a equipa. É uma seleção que está abaixo de Portugal no ranking, nós estamos em 20.º e eles em 24º. Mas é um jogo importante porque estes jogos em novembro de 2025 vão ter influência no ranking que sai no final do mês e é daí que vai sair o posicionamento para os sorteios do Mundial. Portanto, não é um “jogo a feijões”», frisou Paulo Picão.

A organização coimbrã prepara um dia de festa, com «um convívio nacional de Sub-8, 10 e 12 na Escola Agrária que vai movimentar muitas equipas» e «no Estádio Universitário estarão três campos em atividade, com as seleções de sub-14, 16 e 18 e com quatro equipas de cada um dos escalões a competir durante a manhã».

Os jovens “craques” vão depois para o “Cidade de Coimbra” onde estará instalada desde cedo uma “fan zone” para que todos os adeptos possam chegar cedo. «Queremos mesmo que seja um dia de grande fes­ta», realçou o dirigente que destaca o preço dos ingressos (10 euros) para um jogo internacio­nal. E o desejo passa por ter “casa cheia”.

DIÁRIO DE COIMBRA