No clássico mais apetecível do futebol distrital, Ançã e Carapinheirense proporcionaram um bom espectáculo de futebol ao muito público presente nas bancadas do complexo desportivo de Ançã.
A partida foi muito disputada e o empate acaba por ser o resultado mais acertado tendo em conta que os visitantes foram a melhor equipa na primeira parte, mas depois o Ançã equilibrou com a entrada de dois jogadores mais rápidos e espontâneos e justificou a igualdade.No entanto a vitória poderia pender para os dois lados . As duas formações entraram com intenção de vencer o jogo . Os homens da Carapinheira mostravam-se descontraídos e logo ao minuto 6 adiantaram-se no marcador, num pontapé livre apontado por Michael, sacudido pelo guardião Ivo França , na sobra Ricardo Faria não perdoou.
A formação visitante queria surpreender a formação da casa e, quatro minutos depois, quase chega ao segundo golo, mas faltou pontaria no extinto do golo a Ricardo Faria.
O Ançã veio atrás do prejuízo e voltou a assumir o comando do jogo e por muito pouco não chega ao empate.Mariano solicita André Gonçalo e intervenção salvadora de Paulo André a evitar o golo.Mas ao minuto 25 os visitantes voltaram a tomar a dianteira no marcador ampliando para 0-2, numa perda de bola em zona proibida ,um brinde de Will Sozinho bem aproveitado por Ricardo Faria.
O Ançã renasceu e voltou à crença.Ao minuto 38, o árbitro fez a leitura correta do lance da grande penalidade, numa entrada imprudente por parte de Diego sobre Rui Barreto. João Marques transformou de forma exemplar o castigo máximo em golo.
A equipa da casa cresceu nos instantes finais da primeira parte e a um minuto do descanso chega ao empate com “unhas”do técnico João Pedro Duarte e “garras” de Mariano Batista e bola na rede.
Na segunda parte o jogo ficou condicionado com a expulsão de Paganini, mas o Ançã a não tirar qualquer partido da superioridade numérica do adversário.
Mesmo assim, os donos da casa podiam mesmo ter chegado ao golo da vitória, mas o chapéu de Mariano Batista não levou a cartola de mágico.
O Ançã procurava o golo desesperadamente mas tudo era feito mais com o coração do que a razão ,mesmo assim, já na ponta final dispõem de uma grande ocasião para levar os três pontos deste jogo, valeu o guardião Paulo André a impor a sua lei.
O empate aceita-se, aguardam-se agora com expectativa os próximos encontros.
Arbitragem do senhor Bruno Pombo no aspecto técnico esteve bem mas no aspecto disciplinar muito aquém das expectativas.

António Parreiral

Árbitro: Bruno Pombo
Auxiliares: Alexandre Silva e João Ferreira
Espectadores: 800
Ao intervalo: 2-2
Marcadores: Ricardo Faria,(6m, 25m,Carapinheirense), João Marques,38m Pen.) Mariano Batista,(44m)
Ação Disciplinar: Amarelos: Hugo Parreiral(21m), Paganini,(27m), Rui Barreto,(41m), Cristian,(44m), Paulo André,(45m), Ricardo Tavares,(49m), Nuno Rafael,(50m), Ricardo Faria,(68m), David Almeida,(73m), João Trindade,80m,do banco), Michael,(89m), Fábio Rodrigues, (91m).
Vermelho Directo, (Paganini 44m).

Ançã Futebol Clube 2
Treinador: João Pedro Duarte
Ivo França,(C), Fábio Rodrigues, Pedro Fatia,(David Almeida,(30m), João Bogalho,(David Batista,30m), Mariano Batista, Will Sozinho, João Marques, Nuno Rafael, André Gonçalo,(João Pinto,63m), Rui Barreto, Hugo Parreiral,(Hugo OLiveira,58m).
Suplentes não utilizados: Miguel Santos, João Trindade, Tomás Branco,

Carapinheirense/ 2
Treinador: Vasco Cavaleiro
Paulo André,(C), Paganini, Simão, Gravato,(Rony,60m), Rubem Lousã,(Joel,84m), Cristian,(David,93m), Diego, Ricardo Faria, Filipe Portugal, (Amorim,60m), Michael, Ricardo Tavares.
Suplentes não utilizados: Jerónimo, Pina, Edu.