Modalidades I O melhor marcador do mundial de sub-21

Diogo Silva foi um dos grandes destaques do Mundial de sub-21 de Andebol. O lateral-direito, de 21 anos, foi eleito o melhor jogador na sua posição e o melhor marcador da competição. No total, o jogador português apontou 76 golos. “É acima de tudo, um sentimento de felicidade, principalmente por ter sido reconhecido o trabalho feito para ajudar a equipa”, realça. No europeu de sub-20 disputado no ano passado, o lateral direito português já tinha sido um dos melhores marcadores da competição, facto que aumentou ainda mais os níveis de motivação para o Mundial. “Depois de o ano passado ter estado tão perto de o conseguir, este ano pensei que fosse possível e estou feliz por ter sido o melhor marcador da competição”, refere.
O Jovem andebolista foi ainda eleito o melhor lateral-direito da competição. “ É um orgulho muito grande ter conseguido esta distinção. Quando se faz parte de uma boa equipa é mais fácil os valores individuais sobressaírem”, realça.
Diogo Silva assume que a fase que antecedeu a participação no mundial não correu da melhor forma. “ Nunca conseguimos atingir o nível de relação entre os atletas dentro de campo, tal como tínhamos no ano passado. As coisas não saiam bem, tanto na defesa como no ataque. Não fomos para a competição muito confiantes a derrota com o Brasil piorou ainda mais as coisas”, assegura.
As vitórias diante do Kosovo, Bahrein e Hungria foram um tónico importante para o restabelecimento dos índices de confiança.” Com o aparecimento das vitórias e com pequenos ajustes começamos a elevar a qualidade do nosso jogo e isso levou-nos ao patamar que queríamos atingir”, refere.
“O grupo sempre soube que podia fazer história, mas o jogo em que realmente percebemos que estávamos a voltar às boas exibições, foi no encontro diante da Hungria, em que conseguimos uma boa vitória de uma seleção bastante forte. Foi um momento importante”, destaca.
Após a derrota com a Croácia nas meias-finais, o objetivo passava por conquistar o terceiro lugar e a respetiva medalha de bronze, contudo a derrota com o Egito “atirou” Portugal para um ingrato quarto lugar. “ O grupo tinha valor para um pouco mais, contudo se analisarmos o resultado de uma forma mais racional e avaliarmos todos os factores do jogo, só podemos concluir que podemos estar orgulhosos da prestação”, realça.
Diogo Silva deu também a conhecer a “receita” do sucesso desta geração. “ A união do grupo, sem sombras de dúvida. Foi fundamental durante toda a caminhada”, assegura.
Esta é uma geração cheia de talento em todas as posições. Muitos destes jogadores podem num futuro próximo ser chamados à seleção principal”, refere o jovem lateral-direito.
A França conquistou o mundial ao derrotar a Croácia na final. Para o andebolista luso, a França “ dispõe de um grupo de jogadores muito forte e também bastante equilibrado o que lhes permite fazer todos os jogos com elevado ritmo competitivo”, salienta.

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