” A porta não está fechada a novos jogadores”

O treinador riachense diz que o grupo deste ano é o mais forte desde que chegou a Riachos, dizendo-se por isso confiante numa boa época. Ainda há jogadores à experiência e é possível que ainda cheguem reforços. Monserrate assumiu, foram abordados dois avançados, mas as negociações não chegaram a bom porto. Jackson (ex-Alqueidão da Serra) e Santana (Mação) eram nomes que interessavam.

Que avaliação faz destas primeiras semanas de trabalho?
Têm corrido bem. Os jogadores mostraram empenho e vontade de trabalhar e temos um grupo coeso. Espero que este espírito se mantenha durante a época, que se avizinha difícil. A vontade de trabalhar e a qualidade técnica que apresentam, fazem deste grupo o melhor desde que estou à frente da equipa. Temos um lote de jogadores muito jovem, 13 dos quais com menos de 22 anos, mas temos garantias para fazer um bom campeonato.

Dois jogos, um empate e uma derrota…
No jogo com os juniores do Leiria não estava interessado no resultado, mas sim em saber o que a equipa poderia dar. Olhámos muito pouco os aspectos tácticos, assim como no jogo do nacional. Só no treino de ontem (segunda-feira) trabalhámos os aspectos defensivos, porque sabíamos que ia ser um jogo de um só sentido.

A equipa que alinhou de início, com o Nacional, é a equipa ‘tipo’?

Jogaram de início os jogadores que trabalharam mais intensamente durante a semana e, durante o jogo, entraram jogadores só com um treino, já que tinham estado de férias. Ainda é cedo para definir uma equipa base, mas há jogadores fundamentais como Carioca e Bruno Lemos.

Há problemas com dois centrais. O que se passa?
O Pedro Galrinho está com uma lesão no joelho mas, pior do que isso, teve uma apendicite com perfuração da bexiga. Vai ter três a quatro meses de recuperação e pensa até em abandonar carreira por causa disso. Quanto ao Saúl estamos à espera do resultado de uma ressonância magnética para ver no que vai dar. Fomos buscar o Roriz e temos três centrais (André Vieira, Gonçalo e Roriz). O Murcela pode também fazer esse lugar.

Queria ainda um avançado, já o disse.
Sim, queria um avançado alto e fixo, mas ainda não veio. Falámos com o Jackson, do Alqueidão da Serra, quer jogar no nacional de clubes, mas não quer jogar no Portomosense – acho que foi sondado pelo Amiense. Não veio por uma questão de valores. O Santana, que já passou por cá, também interessava, mas deve ficar por Mação. Tem uma dívida com o clube, já que se aleijou no ano passado e quase não jogou.

Podem chegar mais reforços?
A porta não está a fechada a novos jogadores. Todos os dias há empresários a ligarem-nos, a oferecer jogadores. Um empresário guineense queria trazer jogadores dessa nacionalidade para cá. Vamos tentar aproveitar jogadores da zona, jovens, para garantir futuro do clube. Se algum desses estrangeiros puder acrescentar valor ao plantel, porque não?

E dos que estão ainda à experiência, para quando uma decisão?
Não há pressa. Temos o Abílio, ex-junior do Abrantes, lateral direito, que fez a formação no CADE e o António, que estava no Fátima. As decisões serão tomadas lá mais para a frente.

Élio Batista (www.jornaltorrejano.pt)

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